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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

DÍZIMO: CONTRIBUIÇÃO DA LEI OU DA GRAÇA?

INTRODUÇÃO

"Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade." (I Timóteo 3:15)
O objetivo deste estudo não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a verdade da forma certa de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de versículos da lei judaica, mas sim contribuir sem constrangimento exposto em II Coríntios 9:7.
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (citado em Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1 e Efésios 1:3). Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo… não temos o dever de chamar de ladrão a quem Jesus libertou, se ele contribui com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, ele é livre para decidir. Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo (Mateus 23:23). Infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude.
Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a obrigatoriedade do cristão dizimar.
Por outro lado, se o cristão deixa de contribuir ou diminui esta contribuição, por que descobre que não é obrigado, está agindo de má fé para com Deus, como fez Ananias e Safira, ele deve contribuir sim e feliz porque sabe que pode fazê-lo por amor a Deus e não por imposição de homens, e segundo o que propuser em seu coração. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.
Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.
Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21-30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal e sem respaldo bíblico, porque todos nós somos sacerdotes de Cristo (Apocalipse 1:6), pois não há mais necessidade desta tribo sacerdotal. O Dízimo foi estabelecido para os judeus; não para a igreja de Jesus Cristo (Hebreus 7:5).
Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, para não ficarmos debaixo de maldição, e obrigados a guardar toda a lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 5:3-4, pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei.
Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23 e Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.
Na LEI, o dízimo era a causa principal da bênção do povo judeu e a bênção era conseqüência deste dízimo (Malaquias 3:10). A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o dízimo para ser abençoado.
Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão.
Paulo, em Efésios 1:3, nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de II Coríntios 9:7, porque abençoados já somos.
Ao invés de incentivar os cristãos, com amor, a contribuírem na casa de Deus, muitas autoridades dizem que não o obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento como: "…repreenderei o devorador"; "…roubais ao Senhor nos dízimos"… etc., que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas ou têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição ou, por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja, através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade.
Cristo não colocou “VINHO NOVO”(GRAÇA) em “ODRES VELHOS”(LEI) (Marcos 2:22).
Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho (Gálatas 4:30 e Hebreus 8:13). Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica. Paulo afirma isso em Gálatas 2:14. Toda esta confusão sobre o dízimo seria erradicada do nosso meio se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra, sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz (I João 2:27), fazermos como os crentes de Beréia.

ORIGENS DO DÍZIMO

Dízimo é um preceito da LEI de Moisés (Números 18:24), embora Abraão tenha dizimado antes da Lei, no lugar do número dos sacerdotes, os quais se encontravam nos seus lombos (Hebreus 7:9-10). O dízimo passou a ser um pacto (Deuteronômio 12:6-17), um contrato, entre Deus e os israelitas (Deuteronômio 14:22-28). Todavia, nem os gentios nem nenhum representante da Igreja de Cristo estava lá para ouvir este pacto, ficando assim, a Igreja atualmente, comprometida com o dízimo. Porém, como Jesus cumpriu toda a lei (Romanos 10:4), ao estabelecer uma Novo Testamento (Hebreus 8:13), nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a observância do dízimo, uma vez convertido a Cristo.
DISPENSAÇÃO
É um período em que o homem é provado na sua obediência a certa revelação da vontade de Deus. Encontra-se três vezes no Novo Testamento, em Efésios 1:10Efésios 3:2 e Colossenses 1:25.
POVOS
Nas Escrituras Sagradas: judeus, gentios e Igreja (judeus + gentios).
DÍZIMO
Surgiu na dispensação da Promessa, de Abraão até Moisés. Deus estava para estabelecer o número de sacerdotes (10% da tribo de Levi), na dispensação da Lei, dentre os filhos de Levi, que já se encontravam nos lombos (no corpo) de Abraão, seriam seus descendentes (Hebreus 7:9-10) com a finalidade de ministrarem no Templo onde passariam a habitar. Foi o principal motivo, pelo qual, o Espírito inspirou Abraão a pagar a Melquisedeque o dízimo (Hebreus 7:4), referente a 10% dos sacerdotes da tribo de Levi que estavam nos seus lombos. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: "…Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão" (Hebreus 7:5-9).
Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crônicas 31:5-6II Crônicas 31:12Neemias 10:37 e Neemias 12:44), não o Sistema eclesiástico atual.
Muitos irmãos indagam: “Mas porque Deus tem me abençoado, depois que tenho dado o dízimo?”
Ora, se a Palavra diz que Deus é misericordioso até com os maus (Mateus 5:45), quanto mais com um filho seu, que é generoso para contribuir na Obra do Senhor, mesmo que não tenha conhecimento real da profundidade desta contribuição, sendo o seu coração sincero diante de Deus, Deus o prosperaria independentemente do que ele oferta ou do que vota. Deus está mais interessado na misericórdia dos nossos corações, que nos sacrifícios de nossas mãos, como dito em Mateus 9:13.
Foi extinto o sacerdócio levítico, que era da lei, para que um outro sacerdócio fosse levantado, segundo a Graça, Eterno (Hebreus 7:11-12). Somos livres em tudo, inclusive na forma de contribuir:
Não há limite de contribuição, é segundo o que você propõe no seu coração, 0% ou 100%. A obrigação do dízimo, não mais existe. É um preceito da Lei judaica! (II Coríntios 9:7)
Como contribuir? Em Lei ou em Graça?
Para você entender melhor, usamos o seguinte exemplo:
 ADULTÉRIO
  • Lei: Para não adulterar, o meio utilizado foi o apedrejamento (Levítico 20:10).
  • Graça: Para não adulterar, o meio utilizado foi o amor a Cristo (II Coríntios 5:14).
CONTRIBUIÇÃO
  • Lei: Para contribuir, o meio utilizado foi o medo do devorador (Malaquias 3:10-11).
  • Graça: Para contribuir, o meio utilizado é o amor a Cristo (II Coríntios 9:7).
No Adultério e na Contribuição, mudou o meio, mas o objetivo foi o mesmo: Não adulterar e sempre contribuir.
É isto que Deus quer revelar à sua igreja. Você vive debaixo da GRAÇA e não debaixo da LEI! Porque quando se faz uso da lei estando em graça, para alcançar certo objetivo, mesmo que certo, mas se o meio utilizado estiver errado, o resultado é a separação de Cristo e o cair da graça, sendo assim, a pessoa é obrigada a cumprir toda a lei, como nos afirma o Espírito Santo através de Paulo em Gálatas 5:3-4. É por este motivo que se torna um erro gravíssimo o uso de Malaquias 3:10 em plena GRAÇA em que vivemos. Neste sentido, Malaquias 3:10 tornou-se, no meio evangélico, “o pezinho de coelho” e “a ferradura da sorte” para muita gente, principalmente para o Sistema Religioso atual, que não consegue viver por fé, porque a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2) é só dos eleitos de Deus (Tito 1:1).
Infelizmente, muitos se comportam como aqueles que queriam atirar a primeira pedra na mulher adúltera, provavelmente, se Jesus estivesse aqui diriam: “Mestre, este irmão ou irmã foi apanhado(a) em flagrante roubo, não tem dado o dízimo, vive roubando a Deus!" Malaquias 3:10 diz que tais sejam entregues ao devorador e que Deus não deve abrir as janelas dos céus para abençoá-las. Tu, pois o que dizes?” Creio que Jesus daria esta resposta: “O que você tem a ver com isso?”. Assim como ninguém vive perguntando se você é adúltero, também não deve viver perguntando se você é dizimista. Muitos chegam até ao absurdo a constranger o irmão ou irmã, expondo-o à vergonha de ter o seu nome numa relação de não dizimistas pregada na porta da igreja, quando não, tiram-lhe o ministério ou o discriminam, mas quando é um(a) irmão(ã) que dá um dízimo elevado, este, muitas vezes, é o mais honrado na igreja.
Notemos o que Deus que fala em Malaquias 3:10 é o mesmo que diz em Malaquias 2:16“… Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel…” e quase não ouvimos falar deste assunto nas igrejas. Repetimos: não se faz aqui, apologia à AVAREZA, porque isso não é de Deus e os avarentos, diz a Bíblia, não herdarão o Seu Reino, podemos dar até tudo o que temos, por amor, ao Senhor e isto alegra o coração de Deus: como alegrou o coração de Jesus observar a viúva pobre que deu tudo o que tinha. O que é errado é a forma escandalosa e nada cristã, relativa às contribuições. O crente em Jesus dá com alegria e amor, até mais de 10%, se puder.
Em Mateus 23:23 Jesus está falando aos fariseus daquela época, não para a igreja, que, até então, não havia sido totalmente formada com fundamentos da graça, o ministério de Cristo não havia ainda sido consumado (o véu do templo não havia sido rasgado!), tanto que Jesus ordenou ao homem que era leproso para apresentar-se ao sacerdote e fazer oferta pela purificação, conforme a Lei (Lucas 5:14).
Os conservadores do dízimo ainda dizem: O dízimo é uma tradição que devemos manter para não transgredir. O mesmo argumento utilizaram para Jesus em relação ao Sábado (Marcos 2:24) e o "lavar as mãos antes de comer" (Mateus 15:2). Porque o Sábado fazia parte da Torá (lei judaica) e o "lavar as mãos" fazia parte daHalaká (comportamento judaico). Veja o que o dinheiro faz, a ponto de esquecerem que tanto o dízimo quanto o Sábado e o "lavar as mãos" eram tradições judaicas e não gentílicas. O dízimo passou a ser a única tradição judaica que o Sistema Religioso vem mantendo até hoje no seio da Igreja gentílica. Não é um absurdo?
Fazem uma lavagem cerebral religiosa porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois é o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas (Atos 17:25).
Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por medo da maldição, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente amaldiçoado pelo falta do seu dízimo, é ladrão, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana.
Pare!… Confira na Palavra e reflita sobre tudo o que foi escrito aqui, Não permaneça debaixo da lei, mas se dizimar, faça-o com uma consciência liberta, mesmo que preguem ou façam o contrário.
A Verdade deve sempre prevalecer, como disse o apóstolo Paulo: “Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?” (Gálatas 4:16Romanos 7:4 e Gálatas 5:1).

MENSAGEM DISCORDANTE

Graça e paz!
Lendo o seu texto, cheguei algumas conclusões, as quais exponho aqui gostaria de um parecer sobre o assunto Dízimo Na discussão deste assunto, iremos subordiná-lo a três importantes questões:

A) CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ TEM DE SATISFAZER A TRÊS REQUISITOS;

A.1) TEM DE SER VOLUNTÁRIA
Paulo escreve o seguinte em II Coríntios 9:7“cada um contribua segundo propôs no seu coração; não por tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria.”, este texto é a chave de ouro dos antidizimistas, eles vêem aqui uma arma esmagadora contra método de contribuição na base do dízimo, no entanto outra coisa não vemos neste texto sagrado senão a voluntariedade da contribuição, coisa perfeitamente compatível com o sistema do dízimo, qual a distância entre dízimo e voluntariedade? porventura crentes pagam o dízimo por imposição ou constrangimento? qual a igreja que já impôs aos seus fieis a prática do dízimo sob condição, de sua permanência ou não no rol de membros? logo todos dizimistas o são voluntariamente, livremente).
A.2) TEM DE SER METÓDICA
I Coríntios 16:2 diz que no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando chegar, note-se bem a primeira parte deste texto sagrado “no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar”. como pode ver de acordo com os preceitos do novo testamento, a contribuição além de voluntária tem de ser metódica., os que defendem a voluntariedade da contribuição, a seu modo, via de regra, não tem método. As suas contribuições quando aparecem, quase sempre são avulsas, desorganizadas, sempre de acordo com as necessidades da igreja, o que é contra a Palavra de Deus.a de Deus.
A.3) TEM DE SER PROPORCIONAL AOS RENDIMENTOS.
Paulo diz, no texto que estamos considerando "cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade", os que não são dizimistas notaram isto? notaram que a contribuição cristã tem de ser proporcional a renda do contribuinte? os mensalistas de nossas igrejas já leram esta passagem? e os contribuintes avulsos que dizem? porventura os ricos de nossas igrejas estão contribuindo conforme a sua prosperidade? em geral com algumas exceções são os piores contribuintes!, quando se levanta uma campanha financeira, um pobre diz: “eu dou R$ 100.00”, levanta-se um rico e diz “eu dou R$ 10.00”, e murmura para o seu irmão, sentado ao seu lado: “eu só contribuo, segundo propus no meu coração”. E mais este contrapeso “eu não contribuo para me mostrar”. maldita humildade, maldita voluntariedade, mil vezes maldita! Oh rico escravizado pelo dinheiro).

B) A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ, SE NÃO É IGUAL AO DÍZIMO, TEM DE SER SUPERIOR;

Portanto, qualquer contribuição que não seja na base x% não é cristã, agora nos cabe descobrir a incógnita desse x. Suponha, porém, que certo crente que é liberal resolveu dar, para o sustento do serviço do evangelho 12 ou 15% da sua renda, este método é cristão? É perfeitamente cristão, ele satisfaz aos três requisitos é voluntário, é metódico e é proporcional aos rendimentos, mas suponhamos que um irmão resolveu dar 4% do seu salário, outro que mais liberal decidiu dar 6% ao seu senhor, e outro compreendeu melhor a doutrina da contribuição resolveu dar 9% de toda a sua renda.
Qual dos três está certo? Nenhum, os três estão errados!
Esta maneira de contribuir não está de acordo com as três exigências de Paulo? Não é contribuição voluntária, metódica e proporcional aos rendimentos? Sim está. Entretanto, não satisfaz as outras exigências do novo testamento. daí a razão da afirmação a contribuição cristã, se não igual ao dízimo, tem de ser superior. o novo testamento é uma infinidade de mandamentos novos, associados a diversos outros do velho testamento.
Veja um exemplo: em Mateus 5:21 nós lemos: “ouvistes que foi dito aos antigos, não matarás, mas qualquer que matar será réu de juízo” este é o texto da lei, mas o senhor Jesus intercalou os seguintes aditivos – “Eu porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo. e qualquer que disser ao seu irmão: Raca, será réu do sinédrio. e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.”
Como pode ver o Sr. Jesus ao transportar este mandamento para o novo testamento, lhe deu uma nova interpretação, e lhe ampliou o sentido, tornando-o assim consentâneo com o espírito da graça.

C) O DÍZIMO É CONTRIBUIÇÃO PERFEITAMENTE CRISTÃ, PROVADA DENTRO DO NOVO TESTAMENTO.

Apresentarei três razões, pelas quais afirmarei que o dízimo é contribuição dentro do Novo testamento:
 O dízimo de Abrão: (Gênesis 14:18-20), o mesmo assunto está registrado em (Hebreus 7:4-6), os antidizimistas afirmam que o dízimo não é da dispensação cristã e, sim da Lei. Aqui o dízimo aparece uns 400 anos antes da lei, e sem mandamentos divino (Gálatas 3:17), se o dízimo apareceu, na história do povo de Deus, tanto tempo antes da lei, certamente, não é criação sua, e muito menos, sua exclusividade. Mas pensemos um pouco a respeito da pessoa de Abraão e a sua relação para conosco. Abraão é nosso pai na fé, todo o cap. 4 de romanos nos faz esta revelação, o ver 16 desse capítulo diz precisamente o seguinte “portanto, é pela fé, para que segundo a graça, afim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós”. Paulo escreveu em (Gálatas 3:7-9), “sabeis, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão, ora tendo a escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o Evangelho a Abraão, dizendo todas as nações serão benditas em ti, não parece dúvida! os crentes de todo o mundo são filhos do crente Abraão! e Abraão pagou o dízimo! Dele nós temos esta herança de benção; além da herança da fé. e note-se Abraão pagou dízimo quando estava na incircuncisão, isto é, quando ainda era gentio. portanto o dízimo nada tem haver com a lei no tocante a sua origem, pois surgiu muito antes dela, arranque-se da Bíblia todo o conteúdo da lei e ainda fica o Dízimo, na sua íntegra exatamente na parte que nos toca a fé e a justiça de Abraão, de quem, espiritualmente, descendemos.
 (Hebreus 7:14) o sacerdócio de Melquisedeque era tão grande que o fez maior que Abraão, Cristo é maior que Abraão, do que Moisés, e mais sublime do que os céus: o sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio de Levi (da lei) e se prende diretamente a Cristo. Não há dúvida o sacerdócio de Cristo nada tem a ver com o sacerdócio de Levi, de Arão ou da lei. O sacerdócio de Cristo é o sacerdócio de Melquisedeque. Portanto, o sacerdócio de Melquisedeque é o sacerdócio cristão.o cristão.
 Em toda questão de ordem moral, espiritual ou teológica, Jesus é autoridade máxima, e a sua palavra é decisiva. O seu parecer, sobre qualquer assunto, é suficiente para dirimir a mais intricada questão doutrinária ou controvérsia religiosa, em torno de qualquer tema bíblico. (Mateus 23:23) duas coisas importantes quero destacar nesta passagem. a primeira é a declaração de Jesus, afirmando que a fé, a misericórdia e o juízo, também pertencem a lei. Ele diz precisamente, isto “Vós dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé., dizer que o juízo e , especialmente a misericórdia e a fé constituem o mais importante da lei, é tão maravilhoso que somente o Mestre Divino poderia fazê-lo, mas é o Senhor quem fala, “cale-se diante dele a terra.” Agora considere segunda, o Senhor Jesus não era antidizimista! do seu parecer observa-se, com clareza, que Ele era favorável ao Dízimo, tanto na vigência da lei, como no regime do evangelho. segundo, porque o sábado não constitui paralelo com o dízimo, o dízimo aparece, na bíblia, ligado à historia de Abraão, nos pródomos da Graça. O sábado não tem nenhuma ligação com ele. na sua biografia, que se acha registrada nos cap. 1 a 25 de gêneses, nem sequer aparece a palavra sábado. Abraão sabadista, o dízimo aparece praticado no sacerdócio de Melquisedeque, o sábado, não. Não há a mínima alusão à sua observância. o sacerdócio de Melquisedeque, certamente não era sabadista, portanto não há um paralelo entre o sábado e o dízimo.
Márcio Duarte Santiago (membro da Igreja Evangélica Congregacional de Suzano – SP)

RESPOSTA FUNDAMENTADA

Caro Márcio, A Paz do Senhor Jesus!
Jesus não foi contra a cobrança legal Dízimo, nem a favor, mas sim indiferente, uma vez que a Lei ainda era praticada: além dos os judeus serem ignorantes ao Novo Pacto de Deus com os homens na pessoa do Filho, seu sacrifício não havia sido ainda consumado, rasgando o véu, tanto que Jesus mandou que os dez leprosos curados fossem apresentar o sacrifício, em gratidão pela cura como prescrevia a Lei. A referência de Mateus 23:23 não vem constituída de uma aprovação de Jesus à cobrança do Dízimo aos gentios, mas sim de uma repulsa à atitude dos fariseus(que eram judeus) pois desprovidos do amor, julgavam-se justos por dar seus dízimos até do cominho e da hortelã (em produtos do campo e não em valores monetários).
A referência inicial de dízimos na Bíblia, a encontramos em Gênesis 14:20, quando Abraão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque. Outra referência no livro de Gênesis, a encontramos em Gênesis 28:22, quando Jacó promete dar o dízimo de tudo o que de Deus receber. É importante que o irmão perceba que essa determinação tanto de Abraão quanto de Jacó de dar o dízimo, foi uma decisão muito pessoal deles, que não a encontramos em Isaque, filho de Abraão e pai de Jacó, nem em nenhum dos doze patriarcas filhos de Jacó, pois foi algo que surgiu deles, como poderia acontecer com qualquer um de nós, de tomar uma determinação de doar, por exemplo: terreno, ou casa ou carros, etc., para a obra de Deus, em outras palavras, se alguém se compromete em doar ou dar alguma coisa , isto é , algum bem material para a obra de Deus, não é por isso todos os cristãos serão obrigados a agir da mesma forma, quando na realidade Deus tocou aquele irmão em particular, não deixando mandamento para que todos procedessem de igual maneira.
Veja irmão que se está falando, em Gênesis 14:20 e Gênesis 28:22, de dízimos voluntários tanto de Abraão quanto de Jacó, e que não passou de pai para filho; nem de Abraão para Isaque, nem de Jacó para seus filhos; tampouco foi por força da lei, e sim, determinação muito pessoal e individual de cada um.
Ao examinar agora o dízimo por determinação da lei, vemos que conforme Levítico 27:30, este dízimo não era em dinheiro e sim as dizimas do campo, da semente do campo e dos frutos das árvores . Este dízimo por disposição Divina foi dado aos levitas; leia isto em Números 18:21 e Neemias 10:37.
Hoje, porém, muitos líderes deturpam a palavra de Deus, coagindo os irmãos a contribuírem, não para destinarem tais benefícios aos pobres como fazia a Igreja primitiva, mas para serem sócios majoritários, mantendo um alto padrão de vida com o dinheiro da Igreja doado pelos fiéis, quando o orçamento cai e seus gordos salários começam a baixar, chamam os irmãos de ladrões: É como foram chamados os Sacerdotes da época de Malaquias que roubavam ao Senhor Deus, isso é procedimento cristão? Para finalizar, não sou contra o Dízimo, sou contra sua imposição e má administração, tanto quanto sou contra a Avareza, lógico, é correto e cristão darmos de nossos bens, segundo nossa prosperidade. As “ameaças” feitas aos irmãos nas igrejas, usando fraudulentamente a Palavra, fazem as pessoas duvidarem da graça de Deus: achando que Deus só vai gostar delas (serem abençoadas) se derem 10% ou mais dos seus bens… Ninguém tem o direito de cobrá-los de ninguém, Jesus não deixou isso como mandamento, tampouco os apóstolos, não há um versículo sequer no novo testamento que aponte para isso!
Tudo isso denigre a essência do Evangelho: os dízimos são exigidos, os irmãos são coagidos por medo de serem amaldiçoados, os dízimos são mal administrados (enriquecem os pastores), as pessoas de fora vêem tudo isso e se enojam do Evangelho. Parece um estelionato psicológico o que fazem nas igrejas contra as ovelhas do Senhor e você sabe que não estou errada, Jesus mandaria estes comerciantes embora como fez outrora! …quem sabe um dia…
Que Deus o ilumine e lhe aumente no conhecimento do evangelho genuíno de Jesus Cristo, apesar de suas críticas, eu o compreendo, pois um dia já pensei assim como você, até procurar na própria Palavra se havia razão nas informações que eu recebi.
Transparência na casa de Deus é essencial!

BIBLIOGRAFIAS:

  • Rômulo de Almeida, “Origem e fim do Dízimo”.
  • Bíblia Sagrada.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O Cristão e seu Dinheiro


 A Bolsa de Valores sobe! Juros caem! Inflação voltará? Crise eco- nômica preocupa o governo! As manchetes nos jornais, revistas e programas de televisão não param de falar sobre dinheiro. No Brasil, como em muitos outros países, governos são eleitos e desfeitos por circunstâncias e políticas econômicas.

Mas, essa preocupação com dinheiro não é assunto exclusivo do governo. Muitas igrejas, também, se dedicam à busca do dinheiro. Algumas enfatizam a procura da prosperidade na vida dos adeptos, e muitas mostram uma preocupação muito grande em arrecadar dinheiro para a própria igreja. A maioria das pessoas vive numa constante agitação por causa de diversos problemas financeiros—contas já vencidas, desejos de receber aumentos salariais, dívidas assustadoras. O que Deus ensina para nos ajudar no meio de tanta preocupação sobre o dinheiro? Vamos examinar alguns princípios bíblicos que vão nos ajudar a fazermos a vontade de Deus na aquisição e uso do dinheiro. A Bíblia fala muito sobre esse assunto; por isso, este artigo contém muitas citações bíblicas. Por favor, tome o tempo necessário para ler cada passagem e confirmar que o ensinamento aqui é de Deus, não de meros homens.

O dinheiro é nossa ferramenta, não nosso dono
Muitas pessoas são escravas do dinheiro. Lutam tanto para ter dinheiro que nem têm tempo para gozar da sua prosperidade! O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. Você já ouviu alguém falar sobre as posses de Bill Gates ou outro rico com tom de inveja na voz? O servo de Deus precisa reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras (Mateus 13:22). Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34).

Mas, muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas. Por que alguém assinaria um papel para assumir dívida e pagar juros— às vezes tão altos que acabam multiplicando o custo da compra? Os problemas mais comuns com dívida são: 1. Motivos errados: avareza, cobiça e inveja (Provérbios 23:1-5; Tiago 4:2-4). Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente. 2. Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indigno da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37). 
3. Vida desordenada: falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).

Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e escravizados ao dinheiro. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr nossa confiança nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19; Provérbios 11:28; Lucas 12:15-21; 1 Timóteo 6:4-11). O dinheiro não é fonte de alegria ou contentamento (Provérbios 15:16-17; Eclesiastes 5:10-11). Apesar das doutrinas de muitas igrejas hoje que dizem que a prosperidade é evidência da fidelidade, a Bíblia ensina que nem riqueza nem pobreza, por si só, nos faz melhor servos de Deus. É bom ter o suficiente, mas não o excesso (Provérbios 30:7-9).

Honestos no trabalho e nas finanças
Há muita preguiça e desonestidade no mundo, mas o discípulo de Cristo tem que tirar tais atitudes pecaminosas de sua vida. Devemos trabalhar honestamente e diligentemente, lembrando que o Senhor está nos observando (Colossenses 3:22-25; Provérbios 27:23-27). O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:19-20,22). O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28).

Não somente no trabalho, mas em todos os negócios, devemos ser absolutamente honestos (Provérbios 10:2; 16:8; 20:17; 22:28). “Trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal” (Provérbios 21:6). A pessoa honesta evitará dívidas desonestas e excessivas (Provérbios 22:7,26-27). Ela pagará os devidos impostos e obedecerá as leis do governo (Mateus 22:17-21; Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:13-17). Não será gananciosa, nem oprimirá outros (Provérbios 28:8; Tiago 2:6-7; 5:1-6; Amós 8:4-6).

Cumprindo obrigações financeiras
O cristão deve administrar bem seu dinheiro, porque Deus lhe deu várias responsabilidades. A pessoa que usa seu dinheiro para servir da maneira que o Senhor quer está se preparando para estar com Deus para sempre (1 Timóteo 6:17-19; Lucas 16:1-13). Considere algumas responsabilidades — ou, melhor, privilégios — que ele deu aos seus servos.

Participar do trabalho da igreja: Desde o início, a igreja do Senhor tem recebido e usado dinheiro no seu trabalho. No Novo Testamento, aprendemos que a igreja recebeu dinheiro por ofertas voluntárias (Atos 4:32-37) dadas no primeiro dia da semana (1 Coríntios 16:1-4). Essas coletas foram feitas em cada congregação local, e a própria congregação empregou o dinheiro no trabalho autorizado por Deus. (Uma igreja que manda dinheiro para alguma sede, matriz ou igreja mãe, ou que sustenta algum tipo de instituição criada por homens está fugindo do padrão bíblico.) Cada cristão tem a responsabilidade de dar “conforme a sua prosperidade” (1 Coríntios 16:2), “segundo tiver proposto no coração” “com alegria” (2 Coríntios 9:7). Enquanto o Novo Testamento não exige o dízimo (que foi um valor obrigatório para os judeus sob a lei de Moisés), não devemos pensar que Deus quer só as migalhas que sobram depois de nos fartar. Jesus elogiou o espírito de sacrifício da viúva pobre (Lucas 21:1-4). Paulo agradeceu o sacrifício dos filipenses como uma oferta agradável a Deus (Filipenses 4:18). Ele elogiou os irmãos da Macedônia por sua generosidade, dizendo que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8:5). Eles descobriram a chave da generosidade. A pessoa que recusa dar liberalmente tem esquecido que Jesus deu a própria vida para nos resgatar. Devemos sacrificar com alegria!

Sustentar a família: Numa época em que muitas famílias sofrem por causa da preguiça e irresponsabilidade de homens, devemos lembrar que quem é convertido a Cristo vai se transformar. Paulo confrontou esse problema de homens ociosos em tessalônica, e os sacudiu com palavras claras: “...e a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1 Tessalonicenses 4:11-12); “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma....determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:10-12). Em outra carta, ele falou da obrigação de sustentar parentes, especialmente viúvas: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8).

Ajudar os necessitados: Como discípulos de Cristo, temos a responsabilidade de usar o nosso dinheiro para ajudar os necessitados. Generosidade faz parte do caráter do cristão verdadeiro. Devemos trabalhar para ter condições para ajudar outros (Efésios 4:28). Os que são abençoados com coisas materiais devem as usar para boas obras de caridade (1 Timóteo 6:17-18). Cada um de nós tem a responsabilidade de ajudar as viúvas e os órfãos (Tiago 1:27). Entre as coisas que Jesus vai examinar no julgamento é nossa benevolência para com outros (Mateus 25:35-46). Cada um responderá pelas coisas feitas nessa vida. Vamos meditar nos ensinamentos bíblicos para aprender como mostrar esse cuidado para os outros (leia Salmo 112:5-6; Mateus 19:21; 1 João 3:17). Sempre lembremos que o segundo grande mandamento é amar ao próximo (Mateus 22:39).

Motivos para ser bons administradores
Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de Deus. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifíco de Jesus na cruz (Lucas 17:10).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

ROUBAR O QUE É DE DEUS


   

Não dar o dízimo é um roubo a Deus? 

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. Malaquias 3:8.
Este texto é muito claro. Cada vez que a pessoa deixa de devolver o dízimo, está roubando a Deus, o que é muito grave. Se a pessoa tem a audácia de roubar a Deus, imagine o quanto pode fazer com um ser humano. Roubar a Deus faz com que roubar as pessoas seja mais fácil.
Uma das conseqüências em roubar a Deus é a maldição: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda”. Malaquias 3:9.
Tive a oportunidade de conhecer um obreiro bíblico muito dedicado, chamado Luiz. No período em que morei com Ele e sua esposa (também obreira Bíblica), ele contou-me de sua experiência como dizimista.
No início de sua vida cristão, ele não acreditava muito que o dízimo era o plano de Deus para a propagação do evangelho. Pensou consigo mesmo: “Eu não vou andar dando dízimo para pastor…”
E assim o fez. Parou de dizimar.
Ele era uma pessoa que tinha muitos bens: casas, carros, terras e uma linda família; mas num período de três anos em que deixou de devolver o dízimo, as coisas mudaram.
No fim deste período (3 anos) ele viu-se morando de aluguel, sem seus carros, sem os terrenos, os filhos ficaram doentes e para comer os vizinhos tinham de trazer comida até a sua casa.
Pensou: “Mas o que é que está acontecendo com minha vida meu Deus! eu sou um cristão fiel a ti e como pode acontecer-me isto?!”. Ficou apavorado.
Mas o Espírito Santo, sempre preocupado com seus filhos, tocou em seu coração e o fez perceber onde estava o problema. Concluiu o irmão: “ah! Acho que estou passando por tudo isto porque deixei de dar do dízimo…”.
Após uma profunda análise e oração, o irmão Luiz resolve provar a Deus. Fez o propósito de voltar a dar o dízimo de devolver tudo aquilo que tinha deixado de dar para ver o que iria acontecer.
Num período de três anos, sabe qual foi sua situação? Ele conseguiu comprar casas, carro, dar estudo para seus filhos (um tem faculdade de computação e trabalha em um uma Associação da igreja Adventista) e também está ajudando um filho a manter-se nos Estados Unidos, onde está estudando na área de computação, como seu irmão.
Viu a diferença que faz na vida de qualquer um dar o dízimo? Aquele que é fiel a Deus é muito abençoado; já o que rouba a Ele irá colher aquilo que plantou.
Faça o propósito de ser fiel ao Senhor; não atrapalhe a Deus da dar-lhe todas as bênçãos que ele quer. A decisão é sua.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Papa Francisco afirma que Deus vai concluir o milagre “de unificação das Igrejas cristãs”



 
        Uma comunidade pentecostal norte americana, o papa Francisco falou sobre a unidade dos cristãos, e afirmou sua vontade de que os cristãos ultrapassem as suas diferenças de modo a se tornar uma única comunidade religiosa.
O vídeo foi gravado de forma amadora, e foi dirigida a um encontro pentecostal nos Estados Unidos, realizado pela igreja dirigida pelo pastor Kenneth Copeland. Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o líder católico falou sobre sua fé de que Deus conclua bem o “processo de unificação das Igrejas cristãs”.
De acordo com o papa Francisco, as divisões entre os cristãos são fruto de um legado de pecado que é comum a todos e recorre à história de José, filho de Jacó, que foi vendido pelos seus irmãos como escravo, e acabou trabalhando para o Faraó, no Egito.
- Eles tinham dinheiro, mas não podiam comer o dinheiro. Foram ao Egito comprar comida, mas encontraram mais que comida, encontraram o irmão. Nós também temos dinheiro, o dinheiro da cultura, o dinheiro da nossa história, tantas riquezas culturais, riquezas religiosas, e temos diversas tradições. Mas temos de nos encontrar como irmãos. Temos de chorar juntos, como fez José. Estas lágrimas unir-nos-ão, as lágrimas do amor – afirmou o papa.
Citando o famoso autor italiano, Manzoni, o papa afirmou que a obra de unidade das igrejas cristãs está nas mãos do Senhor e que aos cristãos resta colaborar e confiar.
- Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem – afirmou.

sábado, 17 de maio de 2014

Como evitar o pecado


  QUE se for errado fazer uma certa coisa, e também errado nutrir em sua mente pensamentos dessa mesma coisa?
“Todos pecaram”, dizem as Escrituras – Romanos 3:23.
Afinal de contas, o que vem a ser o pecado?
Satanás deve saber – pois ele é a influência invisível que controla o rumo seguido por este mundo.  Hollywood é considerada por muitos como a “Meca” mundial do pecado.  As bancas de jornais em Hollywood costumavam vender um livrinho mundano, escrito em estilo suave, “alegre” e satírico, entitulado:  “Como pecar em Hollywood”.  Ele dava a definição da palavra pecado.  E a definição era expressiva, não muito afastada da verdade.  Aqui esta:  “Pecado é o ato de refletir na mente pensamentos que você não devia pensar, sobre coisas que não devia estar fazendo enquanto pensa essa espécie de pensamentos.”
Deus define assim:
“Pecado e a transgressão da lei” (1 João 3:4) – a Lei de “AMOR”, definida pelos Dez Mandamentos. Jesus disse:
“O que sai do homem isso contamina o homem, porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza [todos violações da Lei – dos Dez Manda-mentos] …” (Mc 7:20-22).
“Todos pecaram” dizem as Escrituras.  E qual o homem, especialmente qual o cristão, que não haja, repetidas vezes, enfrentado a mesma luta contra o pecado, descrita pelo apóstolo Paulo?
“Não faco o que prefiro, e, sim o que detesto … porque não faco o bem que prefiro, mas o mal que não quero esse faco” (Rm 7:15, 19, ARA).
Quem é aquele que não haja perdido essa luta, muitas vezes, talvez?
Naturalmente que nenhum homem, por si próprio, consegue viver acima do pecado.
“Com os homens é impossível”, disse Jesus, “mas com Deus todas as coisas são possíveis”.  E Paulo continua a mostrar (Rm 8:4, 14) que o único livramento deste “corpo de morte” é por meio de Jesus Cristo e do poder do Espírito Santo de Deus – “para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o espírito … esses são filhos de Deus”.
Sim, porem temos nossa parte nisso também.  E tudo acontece na mente.
O ARREPENDIMENTO do pecado significa, literalmente, uma mudança nos pensamentos com respeito ao pecado.  Se nos arrependemos, e somos batizados, aceitando Jesus Cristo como Salvador, a promessa e que RECEBEREMOS o dom do Espírito Santo “e vos renoveis no espírito do vosso sentido [vossa mente]” (Ef 4:23).  A presença do Espírito Santo é a renovação da mente.
Como é que o pecado ocorre realmente?
“… Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência [desejo].  Depois havendo a concupiscência [o desejo NA MENTE] concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15).
A TENTAÇÃO ocorre no intelecto do homem.  Quando você pensa sobre aquilo que lhe está tentando – permitindo a sua mente pensar nisso – revira-o na mente – seja o desejo de ir a algum lugar, ou fazer alguma coisa, ou adquirir algo que você sabe ser errado – essa atividade de pensamento, finalmente, concebe – leva a ação – e gera o pecado.
Ao final você acaba fazendo o que cultivou no pensamento, desejando fazer.
Se você ficar pensando sobre isso, demoradamente, depois de certo tempo será incapaz de resistir.  Essa é a razão por que perde tantas vezes as lutas contra o pecado – você continuou pensando nele, desejando-o, querendo-o.
A maneira de evitar, portanto, o pecado, é deixar o Espírito de Deus preencher a sua mente.  “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são daqui da terra” (Cl 3:2).
O meio para expelir algo da mente é introduzir nela um pensamento oposto.  Tantas vezes tenho notado casais se esforçarem para “calar” seu nenê quando chora.  Existe algo causando-lhe dor que deveria ser removido, ou algo na mente que lhe causa o choro, ou inquietação.  Apenas dizendo “psiu!”, ou mandando o nenê ficar quieto, não traz, geralmente, resultado satisfatório.
Nós criamos nossas quatro crianças, e há muito tempo aprendi o truque para calar o nenê, simplesmente, mudando-lhe o objeto de atenção por um outro qualquer.  Em vez de mandá-lo calar, atraia-lhe a atenção com algo novo, experimentava interessá-lo nesse objeto (freqüentemente usava minha caneta, com excelentes resultados) – e antes que o percebesse a criança se esquecia de seu choro.
Experimente usar esse mesmo método consigo próprio.  Mas ao invés de coisas materiais ou – mundanas, a pessoa madura usará a auto-disciplina e refletirá na mente coisas espirituais.  Abra a sua Bíblia.  Absorva-se no estudo de algum assunto espiritual.  Da próxima vez que estiver sendo tentado, experimente-o! Peça a Deus em oração para lhe ajudar.  E verá que rapidamente começará a vencer a tentação e o pecado, e que maravilha será o seu crescimento espiritual e de CARÁTER! 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quem dobrou seu paraquedas hoje?


 

“Quem dobrou seu paraquedas hoje?”
Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietinamita. Ao retornar aos Estados Unidos passou a dar palestras relatando sua odisseia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

- olá, você é Charles Plumb, era o piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?
- Sim, como você sabe? – perguntou Plumb.
- Era eu quem dobrava o seu paraquedas, parece que funcionou bem, não é verdade?
- Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado!
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe dissera, nem um “bom dia”. Era piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro.
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Pois bem, todos os dias temos muitas pessoas para agradecer, para cumprimentar, para conversar. Desde o momento em que nos levantamos, até a hora de dormir, o dia nos reserva contato com a esposa, filhos, pais, amigos, colegas de trabalho, e parentes e, para nós cristãos muitos irmãos que fazem parte da grande família de Deus.
Na igreja, todos fazemos parte desta família, e cada um tem uma função diferente. Cada um dobra o paraquedas do outro. Como na vida secular ou na igreja ninguém desempenha uma função sozinho: é necessária a dependência de outro para que tudo seja concluído satisfatoriamente. Numa igreja a diferença é que temos como objetivo adorar a Deus, enquanto servimos uns aos outros. Pare e reflita sobre isto: “Nada façais por contenta ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um qual para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. Filipenses 2:3-5

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Carnaval e a igreja- reflita!


    A alegria é uma necessidade básica do ser humano. Impossível viver para a tristeza. Os folguedos e festejos populares exibem, na convivência social, o caráter lúdico e folgazão próprios do ser humano. Povos, raças e culturas das mais remotas origens encontraram pretextos para divertir-se e festar. Se o Brasil é o país do carnaval, esse não é privilégio brasileiro. 

Discute-se a origem. Em Roma havia festejos parecidos, em honra das divindades pagãs. Eram orgias com libertinagem desenfreada. Lá por volta de 590 d.C. a Igreja tentou pôr um freio moral. Daí teria surgido a palavra "carnaval", do latim "carne vale", ou seja: "adeus carne!". Era o início da Quaresma, e a carne era tirada do cardápio por 40 dias.

No Brasil, "país tropical, onde fevereiro tem carnaval", a mídia e outras empresas roubaram a festa do povão. Mudaram-na para espetácu-lo turístico, onde se explora o erotismo, o apelo sexual e a licenciosidade desvairada. 

Não há crise economica ou social que impeça o reinado de Momo. Enquanto ele durar, tudo é lícito. E hora de fantasiar, pular, desfilar, desinibir-se e tudo o mais que alguém quiser imaginar como felicidade fugaz. Entra-se de corpo e alma no torvelinho das ilusões e dos instintos. Mas a porta de saída está logo ali, na quarta-feira de cinzas. 

Aí todos voltam à vida real. Muitos voltam amargando penosas desilusões e arrependimentos. Rasgou-se a fantasia. A máscara foi jogada fora. Diga-se o que se disser do afã carnavalesco: arte popular, cultura e talento brasileiro, libertação das repressões: é hora de contabilizar prejuízos, perdas e frustrações.

O que pensar então? Excessos e abusos no carnaval, antes de serem transgressões morais, são atentados ao valor humano em si e nos outros. O comportamento moral cristão não obedece em primeiro lugar leis, costumes, padrões sociais de conduta. Segue antes a consciência, marcada pela liberdade e fidelidade que brotam da fé em Cristo.

Fé e consciência limpa são inseparáveis, também no carnaval! Tudo o que não procede da fé é pecado, ensina São Paulo (Rm 14,23). A fé é a luz que ilumina a consciência e a confirma nas convicções morais. É infantil perguntar: "é pecado pular carnaval?". 

Quem se guia pela consciência do que é bom, digno e justo, possui um "faro moral". Sabe se posicionar, escolher e decidir: onde, como e com quem pular (ou não!) carnaval. Sem pular também a linha da moralidade sadia. Ou seja, no sufoco da folia salvará o bom senso natural. Ao invés de perder o senso moral irá defendê-lo das ilusões permissivas.

Não passa, pois, de preconceito — às vezes de má fé —, achar que a religião é contrária à alegria e leva à tristeza. O Evangelho é notícia alegre e feliz! Dele nos vêm as festas religiosas, as celebrações e solenidades festivas, as comemorações de datas e fatos históricos. 

A alegria cristã é autêntica, simples e espontânea. Mobiliza os serviços de caridade e fortalece o ser humano em suas angústias e sofrimentos. Inspira todas as artes e os costumes sadios e nobres.

Nada disso se encontra nas diversões barulhentas, superficiais, cheias de dissipações e desregramentos morais. A alegria carnavalesca é em geral uma cortina de fumaça que esconde o vazio do espírito, o desencanto consigo mesmo, as frustrações da vida! 

Apesar da folia contagiante nas ruas, quadras e salões, o fim do carnaval é triste. Não porque é o fim. Porque é alto o índice de acidentes com perdas materiais, feridos e mortos.

É bom refletir em tempo!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Os 10 prêmios “amaldiçoados” de loteria



         1 – A menina que gastou tudo em roupas, festas e silicone
Um clássico exemplo de imaturidade para lidar com dinheiro. Aos 16 anos, a adolescente Callie Rogers faturou 1,9 milhões de libras esterlinas na loteria. Hoje, seis anos depois, ela precisa trabalhar como empregada para ajudar no sustento de sua família, incluindo seus dois filhos. Explicação, ela gastou tudo em compras, viagens e baladas, além de uma turbinada na comissão de frente. Ela se separou do pai de seus filhos e tentou o suicídio por duas vezes. Aos 22 anos, ela não tem nem mais um tostão de sua antiga fortuna.
      2 – A mulher que ajudou demais a sociedade
Com 52 anos de idade, a americana Janite Lee, está em bancarrota, devendo para o banco e para o cartão de crédito. Parece impossível, mas em 1993 ela era a feliz vencedora de um prêmio de 18 milhões de dólares da loteria. Com o dinheiro na mão, a descendente de coreanos começou a abrir a carteira. Doou um milhão para a Universidade de Washington, 277 mil para políticos do Partido Democrata, 30 mil para a família de um pastor evangélico da Coreia que havia falecido, foi doando, doando… e a fortuna se esvaiu. Claro que não foi só isso: ela também abriu a carteira na compra de carros e casas opulentas, além de ser viciada em jogo: chegou a perder 347 mil em cassinos em um único ano.
3 – O homem que perdeu 315 milhões em 4 anos
O maior prêmio lotérico já concedido na história foi de fabulosos 315 milhões de dólares. O vencedor foi Jack Whittaker, um americano de 55 anos, que já tinha uma ótima estabilidade financeira trabalhando no ramo da construção civil. Assim que tirou a sorte grande, sua vida deu uma virada. Para pior. Ele foi preso por dirigir alcoolizado e ameaçar o dono de um bar. Assediou uma mulher em um “cachorródromo” (local onde se aposta em corridas de cães). E começou a perder dinheiro. Ladrões levaram 545 mil dólares de seu caro quando ele estava em uma boate de strip tease, levaram mais 200 mil em outra ocasião, sempre em dinheiro vivo. Whittaker foi processado por uma empresa ao passar cheques sem fundo para um cassino, no valor de 1,5 milhões de dólares, a fim de encobrir suas perdas no jogo. Mas a destruição de sua vida estava só começando. Sua mulher pediu o divórcio, sua neta e o namorado dela morreram de overdose meses depois, sua filha – mãe da neta já falecida – morreria pouco tempo depois por causas ainda não esclarecidas. Hoje, ele está sem família e sem sua escandalosa fortuna. Se serve de consolo, ele também praticou o bem com o dinheiro. Doou 1o milhões para associações cristãs de caridade, e com 14 milhões criou a “Jack Whittaker Foundantion”, uma ONG destinada a ajudar necessitados de West Virginia, estado onde mora.
4 – O maquinista que faliu em 4 anos como vendedor de carros
Quando ganhou um milhão de dólares em uma loteria de Michigan, no norte dos EUA, Ken Proxmire mudou-se com seus irmãos para a Califórnia e se estabeleceu no negócio de carros. Em apenas quatro anos, erros nos negócios e fora deles – segundo um de seus filhos, “ele queria cuidar de todo mundo” – levaram o empreendimento de Ken à falência. Ele agora teve que renunciar à vida luxuosa, caronas em helicópteros e limusines, e trabalha novamente como maquinista, seu emprego original.
5 – A mulher que foi dos cassinos para o trailer
Quando ganhou na loteria, em 1985, a americana Evelyn Adams parecia ter ajeitado sua vida para sempre. Mas não era tudo. Apenas um ano depois, ela conseguiu algo raríssimo: ganhou na loteria de novo. Somados, seus prêmios davam 4 milhões de dólares. Mais uma vez, no entanto, o anjo negro dos cassinos acabaria por corroer a fortuna. Evelyn era uma viciada em jogo, passatempo que a deixou, vinte anos depois, vivendo em condições miseráveis, num trailer no estado de New Jersey.
6 – O vencedor assassinado pela cunhada
O ano de 1986 foi uma virada na vida de Jeffrey Dampier, que faturou 20 milhões de dólares em Illinois (EUA). Generoso, começou a distribuir presentes, como carros e casas, para seus parentes. Mesmo com seu leque de doações se estendendo para parentes não tão próximos, alguém na sua família não achou suficiente. Quase vinte anos depois de ganhar o prêmio, a cunhada de Dampier, junto com o namorado dela, seqüestraram o ex-vencedor do prêmio. Acabaram matando Jeffrey com um tiro na cabeça, foram pegos pela polícia e cumprem prisão perpétua.
7 – A mulher que “não soube como ganhar” na loteria
Essa americana explorou uma opção diferente de receber seu dinheiro. Enquanto quase todo mundo pega sua bolada de uma vez só, Suzanne Mullins preferiu dividir o recebimento do seu prêmio de 4.2 milhões em 20 vezes. Parecia sensato, mas Mullins não soube administrar. De algum jeito, ela conseguiu ficar devendo para o banco, e ainda está em dívidas com credores, mesmo não cometendo nenhuma extravagância aparente. Segundo ela, o rombo nas contas é devido a despesas médicas do seu genro, que ultrapassariam um milhão de dólares.
8 – O homem que não sabia dizer não
Quando arrematou um prêmio de 31 milhões de dólares em 1997, a vida do pastor pentecostal Billy Bob Harrell, do Texas (EUA), mudou para melhor. Ele comprou seis casas, alguns carros, mas mesmo assim parecia ter controle sobre o dinheiro. Seu fraco era a excessiva generosidade. Billy Bob emprestava dinheiro a todos que pediam, e diante dessa falta de pulso firme, poucos pagaram a dívida. Billy Bob acabou indo á falência, perdeu a mulher e acabou cometendo suicídio.
9 – O homem que começou e acabou como lixeiro
Antes de 2002, o britânico Michael Carroll era um varredor de rua com um salário baixo, 42 libras esterlinas por semana. Quando ganhou um prêmio de 9,7 milhões de libras, prontamente presenteou os parentes com casas e carros. E começou a aproveitar a vida: gastou com cocaína (que consumia 2.000 de seus bolsos diariamente), festas (sediadas em sua casa de 325.000), cães e cavalos (os gastos com os animais superaram um milhão de libras) e o Glasgow Rangers, seu time de futebol (que recebeu uma doação de um milhão). Diante desses seguidos abusos financeiros, sua mulher pediu divórcio. Michael não se abalou: passou a se saciar com, no mínimo, quatro prostitutas por dia. Ao longo de oito anos, foram mais de 2.000 garotas de programa, que consumiram outras 100 mil libras. No final, vendeu seu carro luxuoso e sua mansão para continuar sustentando seus vícios. Agora, sem um tostão, ele voltou para seu antigo emprego de lixeiro, e seu modesto salário.
10 – A mulher que gastou durante 50 anos para acabar mais pobre que antes
Essa é antiga: em 1961, a britânica Vivian Nicholson ganhou um prêmio com valor equivalente a 3 milhões de libras atualmente. Quando perguntada sobre o que ia fazer com dinheiro, ela disse: “Vou gastar, gastar e gastar”. Vivian seguiu sua promessa à risca. Sua vida se tornou uma aventura: enviuvou de seu marido e acabaria se casando mais cinco vezes, sofreu um derrame, foi internada devido ao alcoolismo, foi deportada da ilha de Malta, tornou-se testemunha de Jeová, passou um tempo em um hospício e chegou a tentar o suicídio. Quanto ao dinheiro, foi se esvaindo ao longo de anos de gastos exagerados com roupas carros e viagens em férias. Hoje ela é idosa, aposentada, e vive com uma pensão semanal de 87 libras.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Oferta na Bíblia

   



         

Oferta na Bíblia

Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primei­ras crias do seu reba­nho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, 
Gênesis 4:4
mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou. 
Gênesis 4:5
Jacó levantou uma coluna de pedra no lugar em que Deus lhe falara, e derramou sobre ela uma oferta de bebidas e a ungiu com óleo. 
Gênesis 35:14
"Façam-me um altar de terra e nele sacrifiquem-me os seus holocaustos e as suas ofertas de comunhão, as suas ovelhas e os seus bois. Onde quer que eu faça celebrar o meu nome, virei a vocês e os abençoarei. 
Êxodo 20:24
"Não retenham as ofertas de suas co­lheitas.
"Consagrem-me o primeiro filho de vocês 
Êxodo 22:29
"Não ofereçam o sangue de um sacrifí­cio feito em minha honra com pão fermentado.
"A gordura das ofertas de minhas festas não deverá ser guardada até a manhã seguinte. 
Êxodo 23:18
"Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar. 
Êxodo 25:2
Estas são as ofertas que deverá receber deles: ouro, prata e bronze; 
Êxodo 25:3
Faça de ouro puro os seus pratos e o recipiente para incenso, as suas tigelas e as bacias nas quais se derramam as ofertas de bebidas. 
Êxodo 25:29
Estará sobre a testa de Arão; assim ele levará a culpa de qualquer pecado que os israelitas cometerem em relação às coisas sagradas, ao fazerem todas as suas ofer­tas. Estará sempre sobre a testa de Arão, para que as ofertas sejam aceitas pelo Senhor. 
Êxodo 28:38
Mas queime a carne, o couro e o excremento do novilho fora do acampamento; é oferta pelo pecado. 
Êxodo 29:14
"Tire desse cordeiro a gordura, a parte gorda da cauda, a gordura que cobre as vísceras, o lóbulo do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e a coxa direita. Esse é o cordeiro da oferta de ordenação. 
Êxodo 29:22
Coloque tudo nas mãos de Arão e de seus filhos, e apresente-os como oferta ritualmente movida perante o Senhor. 
Êxodo 29:24
Em seguida, retome-o das mãos deles e queime os pães no altar com o holocausto de aroma agradável ao Senhor; é oferta dedicada ao Senhor preparada no fogo. 
Êxodo 29:25
"Consagre aquelas partes do cordeiro da ordenação que pertencem a Arão e a seus filhos: o peito e a coxa movidos como oferta. 
Êxodo 29:27
Essas partes sempre serão dadas pelos israeli­tas a Arão e a seus filhos. É a contribuição obri­gatória que lhes farão, das suas ofertas de co­munhão ao Senhor. 
Êxodo 29:28
Eles comerão dessas ofertas com as quais se fez propiciação para sua ordenação e consagração; somente os sacerdotes poderão comê-las, pois são sagradas. 
Êxodo 29:33
Ofereça o outro cordeiro ao entardecer com uma oferta de cereal e uma oferta derramada, como de manhã. É oferta de aroma agradável ao Senhor preparada no fogo. 
Êxodo 29:41
Não ofereçam nesse altar nenhum outro tipo de incenso nem holocausto nem ofer­ta de cereal nem derramem sobre ele ofertas de bebidas. 
Êxodo 30:9
Uma vez por ano, Arão fará propiciação sobre as pontas do altar. Essa propiciação anual será realizada com o sangue da oferta para propicia­ção pelo pecado, geração após geração. Esse altar é santíssimo ao Senhor". 
Êxodo 30:10