Jesus Te Ama

Spider

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PARA O CORAÇÃO



                 Quando pensamos em chuvas,lembramos  que existem trovoadas, relâmpagos,ventos.
Em alguns casos chuvas com ventos fortes gerando  tempestades.
Mas a chuva é uma benção para o homem Deus faz chover para os maus e os bons. A chuva é uma dádiva de Deus.
Como está tua vida hoje? Sente-se que há que não recebe gotas de chuva? Tens sentido falta dela. Tens sentido pesadas nuvens e mesmo assim não tem recebido chuva em tua vida. Escute a voz de Deus: Eu farei  descer chuva  a seu tempo, serão chuvas de bênçãos.
Deus   esta pronto  para abençoar você as bênçãos serão muitas. Mesmo que você  sinta que tudo esta errado,confuso como uma grande tempestade violenta.
Algumas tempestades, as vezes vem derepente,assim como uma grande dor, um desapontamento amargo,uma derrota esmagadora e outras as vezes chegam devagar, sofrimentos que só aparecem com o tempo.Contudo é na tempestade que Deus nos prepara  para o seu serviço.  A beleza da natureza, sempre surge após a chuva. A beleza das florestas nas montanhas nasce geralmente depois de uma tempestade. E os heróis da vida, são os que foram açoitados pela tormenta e marcados pela batalha.
Todos nós já estivemos nas tempestades e em meios aos açoites dos ventos.
Mas sabemos que em tudo Deus  tem nos sustentado e Ele nos manda a chuva para que ela seja uma benção,quer na tempestade, ou não.
Tudo isso para nos fortalecer e criar fibras fortes mesmo, mesmo com as pequenas garoas  que cai suavemente e desliza nas plantas, arrogando-as para o amanhã ser melhor que hoje.
Deus esta pronto para abençoar você. As bênçãos serão muitas,mesmo que você não perceba que Elas Estão chegando.
Ele o Senhor Jesus derramará sobre você grandes bênçãos, são bênçãos para tua casa,tua família,abrindo portas,benção da prosperidade, de amor,alegria e de paz.
Jesus quer derramar em seu coração, toda sorte de benção nos  lugares celestiais em Cristo Jesus.Tão  somente,esforça-te e também tenha ânimo. Sem chuva, nunca mais, pois o Senhor derramou sobre você, chuvas de bênçãos.

sábado, 26 de outubro de 2013

A Visão Do Semeador



      Texto 1° Corintios 9:6

 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

Introdução. Em Lucas 8:1 a 15 nos ensina que o Semeador saiu a semear a semente e que esta semente é a Palavra de Deus. (v.11). Nesta passagem vemos vários tipos de ser humano e não tipos de semente. Vemos uma tarefa a ser realizada e com propósito de colheita.
No texto lido O Apostolo Paulo propõe que o que semeia pouco também pouco  colherá e o que semeia muito, muito também colherá.
Neste texto de hoje vamos  ver a visão do Semeador. Alguns passos que são  importante para entendermos como ter uma boa colheita.

I - PREPARAR A TERRA.

Como podemos ter uma boa colheita? Como podemos realizar uma divulgação maior da Palavra de Deus?

1)     – Arando a terra. Algumas vezes antes do plantio da semente é necessário arar a terra, passar o engradado para tirar todo tipo de obstáculo e deixar a terra fofa para plantar a semente. Este processo leva tempo e horas árduas no preparo da terra. Assim é também o ensino da Palavra de Deus na vida de uma pessoa, leva tempo e nos exige árduo trabalho no ensino,aprendizado e no preparo.
2)     – Limpando a terra. Este procedimento é muito comum. O limpar da terra significa tirar a sujeira que possam impedir o crescimento da semente a ser brotada.
Assim também é na vida de quem quer se preparar, precisa de limpeza espiritual e santificação..
3)     – Principio: Ensinar os princípios da preparação da terra.

II – SEMEANDO  A SEMENTE NA TERRA

1)     – Escolher a semente. É um fator simples, mas que precisa de critério. Existem sementes boas e sementes ruins..então devemos selecionar as sementes para ser plantadas. Muitas mensagens têm sido pregadas. Mas só uma mensagem deve ser pregada. JESUS
2)     – A semente é a palavra de Deus. Esta deve ser o tema central da mensagem a Palavra de Deus...
3)     – Principio: Como semear é o que deve colher.

III – CULTIVAR A SEMENTE NA TERRA.

1)     – Adubando  a semente. Geralmente depois de plantar a semente na terra é importante cuidar dela e isto se faz de muitas maneiras.
2)     – Aguando   e cuidando da semente. Não se pode deixar de aguar e de regar a semente plantada, porque sem água a semente não germina.
3)     – Observar  a semente que foi plantada. Uma das formas de cuidado e a observação e estar atento no plantio para evitar que pragas ou mesmo aves comam a semente.
4)     – Principio: Realizar o discipulado.

IV – COLHER O FRUTO DA TERRA.

1)     – Colher os Frutos. Todo tipo de semente plantada na terra um dia crescerá e formará sua planta e depois dará seu fruto. Pensamos em frutos como colheita de almas. Mas pode ser assim, mas necessariamente pode ser também o fruto do Espírito que esta registrada em Gálatas 5: 22 -23.

Conclusão: Neste tempo que se chama hoje é mister a falta de trabalhador na Ceara do Mestre. Então vamos preparar os trabalhadores para o plantio da semente e depois cada um co9lhera o seu fruto o que semear em abundancia em abundancia colherá e o que  pouco semeou pouco colherá.


    Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come,
Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.
Isaías 55: 10 - 11

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dinheiro entre marido e mulher



    Falar de dinheiro até pode não ser um assunto romântico entre o casal. Não é um tema amoroso – mas é duvidoso quando marido e mulher não se sentam à mesa para conversar sobre o vil metal que entra e sai de casa. Num abrir e fechar de olhos, o dinheiro parece ganhar vida própria e vai circulando quase sem se dar conta – mas há que fazer contas à vida. Porque a vida não é só amor e uma cabana.


O António e a Isabel, nomes fictícios, são um casal que mais parece rival a gerir o orçamento lá de casa. O homem aprecia jantar fora em lugares de luxo, a mulher prefere que a família coma em casa para não ver os euros a serem mal engolidos. Entre estas garfadas há sempre colheradas de discussões. Ambos têm perspetivas diferentes de viver os prazeres da vida – e este é apenas um de muitos exemplos de como encaram os gastos e as poupanças.
O casal decidiu que mais austeridade deveria entrar em casa para se fazer um investimento conjunto. É um ativo que poderá ser rentável no futuro, um bem seguro, herança de família, mas que necessita de restauro. Ambos concordaram em apertar o cinto por algum tempo para alargar os horizontes que têm em mente. Porém, o António quer continuar a viver o mesmo nível de vida que tinha anteriormente antes de ter feito o acordo de poupança com a mulher. A Isabel sente que está a fazer um esforço maior para conseguir poupar para o tal investimento que será dos dois. Resultado: em casa onde não há consenso, todos ralham, todos consideram que têm a razão do seu lado e começam as acusações de quem gasta mais e quem poupa menos. «A incapacidade de ouvir o outro é o que muitas vezes surge neste tipo de conflitos. Só me estou a ouvir a mim próprio, quero provar a todo o custo que eu é que tenho razão. São as tais acusações "eu acho que tu gastas dinheiro a mais", "eu acho que tu gastas dinheiro a menos, porque podias cuidar mais de ti, ir mais vezes ao cabeleireiro, estás sempre fechada em casa..."» E o rol de acusações poderia continuar sem fim à vista.
O povo costuma dizer: «Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.» Manuel Peixoto, psicoterapeuta há 30 anos e presidente da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, discorda do ditado. A frase popular pode levar as pessoas a confundir, na ótica deste especialista, que a «falta de dinheiro significa discordância».
«Não concordo com o ditado, porque o que está por detrás dessa situação não é a falta de dinheiro – mas o facto de as pessoas não se entenderem.» Manuel Peixoto frisa que a questão do dinheiro serve para tudo, quando o problema, afinal, não são as notas a menos. «Não julguem que o conflito é por causa do dinheiro. O conflito à volta do dinheiro é o conflito de uma relação. O dinheiro é aquilo que a gente quer que seja. O dinheiro é um pretexto para se mostrar a diferença, para afirmar que "eu é que sei". O que estão a fazer é falar sobre a relação e estão a utilizar um pretexto para discutir. Estão a discutir a relação: quem é que manda, quem é que toma decisões, onde é que está o poder, quem traz mais dinheiro para casa...», acrescenta.
Dinheiro não pode ser assunto tabu
Fernanda Santos, coordenadora do Departamento de Formação e Novas Iniciativas da DECO, considera, do seu posto de observação, que a principal dificuldade dos casais é quando não há uma partilha das responsabilidades: «Para uma boa gestão do orçamento familiar tem de haver uma decisão tomada conjuntamente por duas pessoas, que constituíram uma família. Há uma partilha de rendimentos, mas há também uma partilha de despesas, responsabilidades e compromissos. Ambos devem estar envolvidos nesta tomada de decisões financeiras.» Quando um é mais gastador e outro poupador, poderá haver uma explosão de pensamentos, palavras, atos e emoções não muito agradáveis entre quatro paredes. Isso acontece porque não há articulação entre o casal. «Não há uma partilha das decisões, mas se ambos conhecerem os fundamentos de cada um é mais fácil aceitar. Tem de haver uma negociação dentro do próprio casal: quanto é que cada um ganha, quanto é que cada um vai gastar, por que razão vai precisar agora de gastar mais e conquistar a solidariedade e a compreensão do outro para com esse facto», realça aquela responsável da DECO.
«Por isso», prossegue, «é que o casal tem de definir sempre quais são as suas regras para fazer a gestão do orçamento e para tomar as suas decisões financeiras». Mas, enfatiza, a decisão tem de ser tomada em conjunto e não só por um dos elementos do casal para haver uma relação financeira saudável.
Conversar sobre dinheiro pode, aparentemente, não casar bem com romantismo, mas algumas roturas têm a ver precisamente com assuntos financeiros mal discutidos. E aquela responsável da DECO fala até na relevância de partilhar estes assuntos com os filhos, para que acompanhem a vida financeira da família: «Nós aconselhamos que a gestão de um orçamento familiar deve ser feita com a colaboração de todos: do pai, da mãe e dos filhos. Pode entrar na educação financeira dos filhos saberem qual é o dinheiro de que o agregado dispõe, dependendo da idade. É importante começarem a perceber que agora têm de poupar mais, porque vão fazer, por exemplo, um investimento e há determinadas coisas que não poderão ser compradas. O dinheiro não pode ser um assunto tabu», defende.
Quando o vil metal é um assunto tabu, é sinal de que algo vai mal lá em casa. O dinheiro tem mesmo de se colocar em cima da mesa (não no sentido literal): «Se isso não acontecer, quer dizer que alguém no seio da família vai ficar excluído por decisões sobre as quais não teve informação prévia e certamente será responsabilizado.» Fernanda Santos refere-se, nestes casos, ao exemplo dos créditos. «Só um dos elementos toma a decisão sobre créditos que são contraídos e ambos são responsáveis pelos mesmos e isso pode ter consequências, quer a curto quer a longo prazo.»
As negociações da nova família
A maneira como se lida com o dinheiro tem quase sempre uma história por detrás. Cada membro do casal tem princípios recebidos da família de origem sobre a forma como deve gerir as notas e as moedas. Quando um casal se une não faz tábua rasa dos princípios herdados. No entanto, ressalva Manuel Peixoto, tem de construir algo novo. «Quando encontramos duas famílias com princípios tão diferentes uma da outra, o casal vai ter de se desligar das famílias de origem e ser capaz de construir um novo princípio.»
Eis um exemplo simples: a mulher diz que o melhor arroz doce do mundo é feito pela sua mãe, o homem acha que o da mãe dele é que é mesmo o melhor do mundo. Das duas uma: ou a discussão continua infrutífera ou se tenta chegar a um consenso: «O nosso arroz doce, que nem é da minha mãe nem da tua, é que é o melhor do mundo», metaforiza o terapeuta conjugal que realça: «É uma nova família com alguns princípios que vieram da antiga, mas onde houve negociações.»
Segundo Manuel Peixoto, um dos erros mais comuns dos casais no que ao dinheiro diz respeito é a não-negociação. É a tal história de que falávamos lá atrás da construção de um novo modelo após a união de um casal – mas ninguém diz que será fácil: «Quando construímos um novo modelo temos ainda em simultâneo o antigo. É uma situação complicada porque são necessárias referências do antigo e ainda não se sabe como é o novo modelo. Há um paradigma cessante, um paradigma vacilante (que é o que está em construção) e há um novo paradigma – e há certos momentos onde isto coexiste.»
É no chamado paradigma vacilante que as negociações são mais difíceis. O terapeuta invoca a Constituição, a lei fundamental do país, para ilustrar o funcionamento de uma família saudável: «As famílias também têm uma espécie de Constituição da República. A questão da poupança ou dos gastos faz parte das leis gerais. Se vamos juntar duas pessoas com Constituições diferentes, qual é o sentido de ficarem o resto da vida a dizer "a minha Constituição é que é boa"?», questiona.
Decisões do casal
Quando um casal chega ao consultório com discussões sobre dinheiro, o terapeuta costuma perguntar-lhe qual o modelo da sua relação em termos bancários: se as suas contas estão todas juntas, se há uma conta conjunta e outras separadas para manter as necessidades individuais ou ainda se têm tudo separado. Nós perguntamos qual é o modelo ideal. Com reservas, Manuel Peixoto responde que «não se pode ver esta questão de forma rígida», mas «no meio é que está a virtude. Tudo o que é radical não produz muitas coisas boas.» Sublinhe-se, no entanto, que não há duas famílias iguais e a questão das contas deverá ser uma decisão do casal.
As decisões e os modelos dos casais são afetados, sobretudo numa fase inicial, em que há uma elevada taxa de desemprego entre os jovens. Como é que o desemprego pode gerar conflitos numa relação recente? – é uma questão que se impõe. «Os que se constituíram casal nesta altura ainda têm uma grande dependência em relação às famílias de origem. Alguns vivem na casa dos pais da mulher ou vice-versa e estão dependentes financeiramente. Sentem uma espécie de obrigação de ouvir os bons e os maus conselhos das suas famílias de origem», constata Manuel Peixoto, que alerta: «Isso promove uma intromissão das famílias de origem na vida do casal. A possibilidade da autonomia da formação de um novo casal fica muito condicionada. Há um que fica a sofrer um impacto muito grande da família da mulher ou do marido, dependendo da casa onde está a viver.»
Curiosamente, o terapeuta diz que neste momento é mais frequente fazer terapias de casal onde chama as famílias de origem para negociar as questões de autonomia do novo par. «Nesta fase de formação do casal, a falta de dinheiro traz muitas vezes essas consequências», revela.
Quanto aos casais já estruturados, embora a viver com grandes cortes no orçamento familiar, há soluções que podem ser encontradas em conjunto para resolver algumas situações: «Esta crise vai desafiar [os casais]. "Nós vamos encontrar os dois uma resolução para a nossa falta de dinheiro" – dirão muitos. Será um desafio à criatividade, à poupança e à forma como ganhar mais dinheiro.»
Os segredos para uma relação estável, apesar de todos os problemas financeiros que possam surgir, são, segundo este especialista, a tolerância, a capacidade de se pôr no lugar do outro e a comunicação. «Comunicar é pôr em comum – é isto que também permite a construção de um novo modelo.»

sábado, 28 de setembro de 2013

Dinheiro


 
De donde vêm as bençãos materais? A Bíblia diz em Deuterenómio 8:18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”
É possível que o dinheiro nos faça esquecer coisas mais importantes? As riquezas podem -se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9:23-24 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”
O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”
Não é sábio que o sucesso financeiro seja uma prioridade na nossa vida. A Bíblia diz em Mateus 6:24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” 1 Timóteo 6:9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.”
Ainda que não seja impossível, é difícil que os ricos entrem no Reino de Deus. A Bíblia diz em Marcos 10:23-25 “Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! E os discípulos se maravilharam destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.”
O amor ao dinheiro é a raíz de muitos males. A Bíblia diz em 1 Timóteo 6:10 “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou possesôes materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4:12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o nosso coração. A Bíblia diz em Mateus 6:21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Qual é a Oferta Moisés Deixou Como Ordenança?

 
  < Mateus 8:1-4 >
“E descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes me tornar limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: quero: sê limpo. E logo ficou purificado da lepra. Disse então Jesus: olha não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.”
  
     
   O Pecado é Comparado à Lepra 

Jesus nos diz aqui que aqueles que receberam a remissão de pecados deveriam dar a oferta que Moisés determinou como testemunho deles. Dizem que a infecção que causa a lepra leva seis anos para que as pessoas percebam seus sintomas de fato. A doença permanece adormecida por seis anos, mas no sétimo ano ela aparece abertamente. Essa é a característica patológica da lepra.
A passagem principal acima nos fala de Jesus curando um leproso de sua doença. Essa é uma história verdadeira que realmente aconteceu, e através dessa história, Deus também revela a natureza de nossos pecados, assim como nos diz que Ele resolveu o problema que envolve esses pecados de uma vez por todas.
O leproso da passagem acima desejava muito ser curado de sua doença, e foi por isso que ele veio até Jesus Cristo daquela maneira, sem se esconder mas revelando sua doença. Esse leproso acreditou que não havia nada que não pudesse ser conseguido pela Palavra de Jesus, e ele também acreditava que era mais do que possível ser curado de sua doença pela Palavra de Jesus. Vendo a fé desse leproso pelos mesmos olhos daquele centurião nesse mesmo capítulo, Jesus o curou. A lição principal desse acontecimento não é sobre a verdadeira cura do leproso em si, mas é sobre como podemos ser curados da doença causada pelos nossos pecados.
O leproso aqui aponta para o fato de que temos em nossos corações a doença do pecado, como a lepra. Desde o momento que nascemos do ventre de nossas mães, nós todos nascemos com a doença do pecado. Quando nós nascemos, não tínhamos como perceber o quanto éramos pecadores tão maus, mas uma vez que alcançamos certa idade, podemos perceber que somos realmente maus, que os outros também são maus, e que todos os seres humanos são maus.
Mas Deus nos diz, através da passagem acima, que se esses seres humanos completamente maus vierem até Jesus e sem nada esconder revelarem a Ele o que eles realmente são, e se eles tiverem a fé que diz: “Se Tu quiseres, eu creio que Tu podes limpar até mesmo um ser pecador como eu,” Jesus irá então com alegria curá-los de seus pecados.
O Senhor curou o leproso uma vez ou duas? A passagem nos mostra que Jesus curou o leproso somente uma vez. Nossos pecados não são curados em várias etapas, mas todos de uma só vez. Se tivermos fé na Palavra de Deus, e então virmos a conhecer e crer no Deus que apagou todos os pecados da humanidade de uma vez por todas, nós poderemos receber a remissão de todos os nossos pecados na mesma hora. Nossos pecados nunca são curados em várias etapas.
Uma mulher que sofria de hemorragia foi curada de uma vez por todas quando tocou as vestes de Jesus (Marcos 5:29). Ela foi liberta não somente do sangramento, mas daquilo que o causava. Naamã, comandante do exército do rei da Síria, também foi curado da lepra de uma vez por todas (2 Reis 5:14), e o leproso da passagem acima foi imediatamente limpo da sua lepra também.


Qual a Diferença Entre os Religiosos e as Pessoas de Fé?

Por causa do tolo resultado da sua ignorância sobre a verdade, os religiosos acreditam que receberão a remissão dos seus pecados através do arrependimento diário, como se eles vivessem todos os dias em pecado. Mas para as pessoas de fé que seguem a Palavra, todos os problemas relativos aos seus pecados já foram resolvidos de uma vez por todas, e elas vivem em meio a graça de Deus.
Igreja significa a reunião daqueles que seguem a Jesus Cristo. Devemos entender que os saduceus e fariseus, mesmo que professassem crer em Deus, não são aqueles que foram curados por Jesus, mas aqueles que foram curados por Jesus de uma vez por todas são somente aqueles que, como a mulher do fluxo de sangue e o leproso, em si mesmos não poderiam fazer nada em relação à sua doença.
Se fosse possível para nós resolvermos o problema do pecado dos nossos corações através de nossas próprias obras, orações de arrependimento, e boas obras, não haveria então necessidade de Jesus ter vindo a essa terra. E se acreditarmos que podemos resolver o problema do pecado dessa maneira, nós nunca poderemos encontrar Jesus para o resto de nossas vidas. Mas o problema de nossos pecados não pode ser resolvido não importa o que façamos ou o quanto tentemos, porque somos seres que por mais que nos esforçemos não conseguimos evitá-los.
Pelo fato de nossos pecados não desaparecem independentemente de quanto nos arrependemos, devemos entender com clareza que o problema do pecado não pode apenas ser resolvido pelos nossos próprios esforços e por confessarmos diante de Deus que somos pecadores. Devemos entender a verdade que quando assim confessamos: “somos pecadores diante de Deus” – não por humildade nem por convicção doutrinária, mas com sinceridade do coração – e quando chegamos diante da presença de Deus e clamamos por Seu perdão, Ele resolverá todos os nossos problemas do pecado de uma vez por todas, assim como ele curou o leproso.
Somente aqueles que se revelam completamente diante de Deus como pecadores, clamam por Seu perdão, e a Ele confessam: “Eu não posso evitar de ser lançado no inferno, porque eu sou pecador. Senhor, por favor tenha misericórdia de mim.” Somente tais pessoas podem receber a graça de Deus.
Romanos 3:10 declara: “Como está escrito: não há um justo, nem um sequer.” Este versículo é o que o Apóstolo Paulo fala àqueles que ainda não receberam a remissão do pecado. Jesus não veio a esse mundo para tornar justos os pecadores? Não existe algo como remissão de pecado pela metade, nem existe um meio justo. Entretanto, infelizmente, exitem algumas pessoas muito estranhas no Cristianismo hoje em dia. Eles acreditam que os pecados são perdoados quando eles fazem orações de arrependimento. Nosso pecado não é algo que pode ser apagado por nossas orações de arrependimento.
Jesus é Aquele que de forma perfeita completa a cura do pecado. Jesus não fala de nossos pecados dividindo-os em pecado original e pecados pessoais, e nem diz que enquanto Ele tira nosso pecado original, nossos pecados diários devem perdoados através de orações de arrependimento. A fé daqueles que crêem assim é uma fé pela metade, e tais pessoas viverão o resto de suas vidas como pecadores, morrerão como pecadores, e serão lançados no inferno como pecadores.
Deus não aceita uma fé pela metade. Se você crê, então você deve crer 100 por cento, e se você não crê nem na menor porção da verdade, então você não crê 100 por cento nela – não existe algo como crer 50 por cento. Jesus não nos torna justos apenas por cobrir levemente nossos pecados como se ainda continuássemos pecadores por causa de nossa descrença. Quando nós conhecemos a Bíblia de forma correta, descobrimos que Jesus nos torna justos porque Ele removeu nossos pecados antes de tudo e os apagou completamente.
Em meio aos líderes religiosos do Cristianismo hoje em dia, há aqueles que afirmam que Jesus levou nosso pecado original mas não nossos pecados pessoais. A Bíblia não fala de pecado original ou pecados pessoais, e nenhuma referência a essas coisas é encontrada nela. Antes de Jesus, todos os pecados, grandes e pequenos, daqueles que nós com eles nascemos àqueles que pertencem a nós mesmos, àqueles a quem iremos comprometer nossos próprios atos – na verdade, todo pecado possível – são os mesmos, todos manifestados como os pecados do mundo. Água é água, mesmo que seja esgoto ou água da torneira.
Ninguém sabe ao certo quando as pessoas começaram a fazer distinção entre o pecado original e seus pecados pessoais. Pelo fato de muitos líderes cristãos não terem nascido de novo, eles transformaram o Crsitianismo numa mera religião, afirmando que Deus perdoaria nossos pecados se nos ‘arrependêssemos’ deles. A palavra ‘arrepender’ é muito diferente da palavra ‘confessar’ (1 João 1:9).
O que é arrependimento? Significa somente voltar atrás; não significa orar para que Deus perdoe nossos pecados. Deus disse que Seu desejo é que levemos a Ele ofertas que clamem pela Sua misericórdia e graça. Tendo compaixão pelas almas que estão indo para o inferno por causa do pecado, Deus quer nos salvar – é disso que Seu coração está cheio. O que Seu coração deseja é tornar os pecadores em santos através de Jesus Cristo e assim capacitá-los a fazer parte do Seu Reino, e Ele cumpriu isso completamente.
Romanos 6:23 declara: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Os pecadores não têm outro fim senão serem lançados no inferno, mas o dom de Deus é viver para sempre com o Senhor. O dom de Deus para nós é nos fazer sem pecado.
Existem tantas pessoas nesses dias que, por crerem na remissão de pecados numa forma de pensar tão humanística e à feitura do homem, estão indo direto para o inferno. Eles dizem que podem entrar no Céu por seus próprios atos de devoção, como entregando fielmente os dízimos, dando muitas ofertas, fazendo orações de arrependimento, e assistindo aos cultos todos os domingos. Mas tudo isso é falho.
Vamos supor que alguém acabou de morrer e foi levado à presença de Deus. Diante da Sua presença, essa pessoa pergunta: “este pecador com muitas iniquidades vem diante de Ti, Senhor.” O que nosso Senhor diria? Ele diria o mesmo que Ele disse em Mateus 7:21-23: “Nem todo que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
Deus não é o Pai dos pecadores, nem o Senhor dos que cometem pecado, mas o Pai dos justos e Senhor dos nascidos de novo que receberam a remissão de pecados. E mesmo que a pessoa acima dissesse: “Senhor, como podes Tu não me conheceres? Por Ti, eu fiz o máximo para testemunhar o Teu nome, e eu dediquei minha vida inteira a Ti,” Deus simplesmente responderá: “Como tu finges ser meu filho sendo pecador? Sejas lançado no inferno, tu que praticas a iniquidade!”
A primeira prioridade para os pecadores é receber a remissão dos seus pecados crendo na Palavra de Deus imediatamente. Isto é o que é exigido deles com mais urgência. Como podemos nos unir a pecadores em nossas igrejas que ainda não receberam a remissão dos seus pecados e assim chamá-los de santos? Onde nessa terra podemos encontrar pecadores santos? Os pecadores não são santos, mas são simplesmente pecadores.
Deus em Oséias 4:6 declara: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitastes o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto de que te esquecestes da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.”
Sabendo que Deus é a base do conhecimento, os seres humanos não podem ler Sua mente nem determinar seu próprio conhecimento construído à semelhança da Torre de Babel, então acabam dedicando ainda mais esforços aos seus próprios atos e obras. É por isso que Deus diz: “Eu não vos conheço.”
Nós podemos ser feitos justos somente crendo puramente na Palavra, 100 por cento nela. Devemos ter a fé que confia tudo completamente a Deus, dizendo: “Tu podes me limpar.” A fé da assim chamada santificação contínua, que declara que Deus nos limpa gradualmente e por etapas, não é a fé da verdadeira salvação.
A fé em Cristo não é contituída por uma mera prática religiosa através da qual podemos alcançar a salvação por nossos próprios esforços e treino moral como a ênfase do Budismo na bondade e no perdão, mas é constituída pela salvação da graça que vem do alto sem contar com nossos esforços – isto é, pelo amor unilateral do Senhor que livrou da morte certa as pessoas que estavam morrendo.
Assim como o leproso foi instantaneamente curado pelo amor e poder do nosso Senhor, nós, também, podemos ser salvos dos pecados de nossos corações pelo amor e poder do nosso Senhor. Quando nosso Senhor ajudou o leproso, Ele lhe disse: “olha não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.”


A Oferta que Moisés Determinou Refere-se ao Cordeiro de Deus

Levítico 1:1-4 diz: “E chamou o Senhor a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo: fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas de gado, de vacas e de ovelhas. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem mancha: à porta de tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação.”
Nós podemos ver que a partir do versículo 2 que “a oferta ordenada por Moisés” era gado, vacas ou ovelhas. Após dar essa Lei à humanidade, Deus mostrou a eles o Tabernáculo para capacitá-los a entender que eles eram pecadores. Através do sistema sacrificial do Tabernáculo, Ele nos ensinou como passaria os pecados dos Israelitas – e os nossos próprios pecados também – para o cordeiro do sacrifício e assim nos perdoaria.
Deus nos amou, e para nos salvar dos nossos pecados, ele providenciou a oferta do sacrifício que morreria em nosso lugar. Esse é o cordeiro do sacrifíco e o gado. Quando os sacerdotes colocavam suas mãos sobre a cabeça da oferta queimada, a oferta era aceita por Deus, e essa oferta então fazia expiação por nós.
Quando as pessoas recebem a imposição de mãos de alguém que está demoniacamente possesso, essas pessoas ficam possessas por demônios também. A imposição de mãos significa “passar adiante”; quando o sumo sacerdote colocava suas mãos sobre a cabeça do bode, os pecados de Israel eram então passados a ele (Levítico 16:21). Quando os pecados eram então passados ao bode, e quando esse bode era morto em nosso lugar e seu sangue oferecido a Deus, Ele então aceitava esse sangue e perdoava nossos pecados.
Como nós recebemos a remissão dos nossos pecados? Devemos dar testemunho disso. A prova da salvação deve ser procurada somente na Palavra, e não é provada pela evidência de ter visões, profetizar, ou falar em línguas. Somente com a Palavra de Deus é que podemos provar como nós fomos pecadores e como agora somos salvos dos nossos pecados. Essa evidência dá testemunho diante de Deus, diante de Satanás, e diante de todos os seres humanos.
Levítico 4:27-31 afirma: “E se qualquer outra pessoa da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e assim for culpada; ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for noticiado, então trará por sua oferta uma cabra fêmea sem mancha; pelo seu pecado que pecou. E porá a sua mão sobre a cabeça da expiação do pecado, e degolará a expiação do pecado no lugar do holocausto. Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto: e todo o resto do seu sangue derramará à base do altar; e tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar por cheiro suave ao Senhor: e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será perdoado o pecado.”
Quando as pessoas comuns ou sacerdotes pecavam involuntariamente, eles traziam um cordeiro, passavam seus pecados para ele colocando suas mãos sobre sua cabeça, e então o ofereciam a Deus. A imposição de mãos significa passar o pecado, e o sacrifício significa morrer no lugar de alguém.
Através das ofertas diárias, Deus está nos mostrando que Jesus veio a essa terra, e assim como esses cordeiros e bodes, Ele aceitou que todos os nossos pecados diários fossem passados a Ele por João Batista.
Todo o povo de Israel no Antigo Testamento recebia a remissão dos seus pecados por crer nisso. Quando eles pecavam não intencionalmente, reconhecendo seus pecados através da Lei, eles imediatamente traziam um cordeiro e confessavam seus pecados impondo as mãos sobre sua cabeça. Os sacerdores então aceitavam essa oferta, cortava seu pescoço, derramava seu sangue, o colocava nas pontas do altar da oferta queimada, e então espargia o restante no chão e no altar. Era assim que os Israelitas recebiam a remissão dos seus pecados.
As pontas do altar de ofertas queimadas referem-se ao Livro das Obras, isto é, o Livro do Juízo. Sempre que pecamos, Deus em Seu Reino escreve nossos pecados no Livro do Juízo, e Ele também os escreve em nossos corações. Pelo fato dos seres humanos serem tão sem vergonha e tentarem até mesmo enganar a Deus, Ele grava seus pecados no Livro das Obras e em seus próprios corações. É por isso que quando aqueles que não receberam a remissão dos pecados oram, os pecados de seus corações vêm à tona, e eles oram assim: “Senhor, por favor perdoe esse pecador.” Contudo devemos saber que Jesus, vindo a esse mundo, aceitou que nossos pecados diários fossem passados a Ele. Somente assim podemos ser libertos de nossos pecados.
Quando o povo de Israel pecava, eles traziam um cordeiro, passavam seus pecados para ele colocando suas mãos sobre sua cabeça, e eram assim perdoados por seus pecados. Os sacerdotes matavam então esse cordeiro e colocavam seu sangue nas pontas do altar da oferta queimada. O sangue é a vida de toda a carne (Levítico 17:14). O sangue expia o pecado. Quando esse sangue era colocado sobre as quatro pontas, Deus, vendo isso, sabia que seus pecados já haviam sido julgados através do cordeiro, e assim não condenava aqueles que os havia passado ao cordeiro.
O fato de Deus levar esses animais à morte ao invés do povo significava o próprio amor de Deus. Quando as pessoas pecavam, elas certamente deveriam morrer, mas porque Deus os amava, animais eram mortos no lugar delas. Esta era a oferta diária estabelecida pelo Deus da justiça.

Levítico 16:29-34 declara: “E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas: isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que foi ungido, e que for sagrado, para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido os vestidos de linho, os vestidos santos: assim expiará o santo santuário, também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez por ano. E fez Aarão como o Senhor ordenará a Moisés.”
A passagem acima descreve o ritual do Dia da Expiação, quando Deus fazia os Israelitas ofertarem a Ele através do sumo sacerdote uma vez por ano por aqueles que não podiam ofertar todos os dias e por todo o povo de Israel. Através dessa oferta, todo o povo recebia a bênção de ter todos os seus pecados de um ano remidos.
Levítico 16:6-10 atesta: “Depois Aarão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e por sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E Aarão lançara sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário. Então Aarão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá para expiação do pecado. Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário.”
Deus deu aos Israelitas o sistema sacrificial pelo qual eles poderiam passar não somente seus pecados diários à oferta do sacríficio mas também os de um ano inteiro para que eles fossem perdoados de uma vez por todas. Aarão era o irmão mais velho de Moisés e o Sumo Sacerdote. Aarão levava um dos bodes até a tenda do Tabernáculo e passava todos os pecados do povo de Israel para ele impondo suas mãos sobre sua cabeça. Ele então matava o bode e levava seu sangue para além do véu, dentro do Santo dos santos. Esse sangue era totalmente necessário para transpôr o véu e entrar no Santo dos Santos.
O Tabernáculo foi dividido pelo Lugar Santo e o Santo dos Santos. O Sumo Sacerdote só podia entrar no Santo dos Santos onde a Arca do Testemunho foi colocada levando o sangue do sacrifício. Era por ver esse sangue que Deus permitia que Aarão entrasse no Santo dos Santos. Tendo matado o bode que recebeu os pecados de todo o povo de Israel, Aarão então entrava no Santo dos Santos com esse sangue e o espargia com seus dedos sobre o propiciatório para a banda do oriente sete vezes. Porque as campainhas eram atadas as vestes do éfode, sempre que ele espargia o sangue, elas soavam, e ao ouvir o som das campainhas o povo do Israel se reunia do lado de fora do Tabernáculo, e Deus então confirmava a eles que seus pecados haviam sido realmente expiados.
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The faith of the Apostles' creed
Levítico 16:20-22 declara: “Havendo acabado de expiar o santuário e a tenda da congregação, e o altar, então fará chegar o bode vivo. E Aarão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados: e os porá sobre a cabeça do bode, e envia-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e enviará o bode ao deserto.”
Dos dois bodes, o que sobrava era o bode emissário, “aza’zel” em hebraico (que significa “ele-bode para deixar ir”). Diante de todo o povo de Israel que observava do lado de fora dos portões do Tabernáculo, Aarão confessava todas as iniquidades dos Israelitas, colocava esses pecados sobre a cabeça do bode impondo suas mãos sobre ele, e o enviava ao vasto, inóspito deserto para morrer. A oferta do sacrifício que levava sobre si os pecados certamente morreria. Sacrificando esse bode, Deus libertava o povo de Israel de seus pecados. Nenhuma outra além dessa é a oferta que Moisés determinou. Todas as pessoas do Antigo Testamento receberam a remissão dos seus pecados dessa forma.
Através desse sistema sacrificial, Deus predisse a todos nós que Jesus viria a essa terra, levaria os pecados da humanidade assim como o bode, e apagaria os seus pecados, cometidos diariamente e durante toda sua vida. As pessoas do Antigo Testamento receberam a remissão de pecados através dessa oferta de sacrifício. Agora, vocês, as pessoas do Novo Testamento, devem apenas entender como Deus resolveu o problema de todos os pecados do mundo e dos seus pecados também, e como Ele concedeu a vocês a remissão de todos eles.
O Antigo e o Novo Testamento combinam um com o outro. Devemos agora descobrir no Novo Testamento o que Jesus fez por nós.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Salvação e as obras

 


          “Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).
Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.
O hinduísmo é um sistema de obras que envolve a prática de yoga, cuja finalidade jamais foi melhorar a saúde de alguém (contrariamente ao que muitos ouviram falar).
O hinduísmo tem cerca de 330 milhões de deuses que precisam ser apaziguados por meio de algum tipo de ritual. Dois anos atrás, fiz uma visita a um enorme templo hindu nas vizinhanças de Chicago. O estacionamento estava repleto de carros luxuosos. O revestimento era de pedras importadas da Itália. Não foram poupados recursos financeiros na construção. Do lado de dentro, médicos, advogados e engenheiros, dentre outros (de acordo com meu guia turístico), estavam servindo refeições aos ídolos: a Hanuman, o deus-macaco, e a Ganesha, o deus-elefante.
O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar ojihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obrasdevem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus.
O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.
A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar o jihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras.
Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
Muitos sistemas de crenças consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas.
Efésios 2.8-9 deixa claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem direto. Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.
O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:
“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).
Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.
Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2.8)
Bem, não apenas faz sentido, mas é a única maneira por meio da qual uma pessoa pode ser salva. Isso é algo miraculosamente sensato!
Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.
Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz:“Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.
Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.
Adão e Eva não morreram instantaneamente quando desobedeceram,  mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre.  Então, o que Adão e Eva poderiam fazer?
Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada, exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para sempre. E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram? Nada. Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja, ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas não pagam a penalidade. Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para sempre.
Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).
E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele [provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.
Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30),significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.
A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.
Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação. 

sábado, 10 de agosto de 2013

POR QUE E COMO ORAR?


                     POR QUE E COMO ORAR? Ef 1. 3 a 14.


  A oração não é um instrumento poderoso de alteração da vontade de Deus, mas é sim, um meio de adoração à Deus e declaração de sua soberania e providência, de exercício da nossa fé, paciência e submissão a Deus. Mas se Deus é onisciente e onipotente, e dirige nossas vidas porque orar? E se devemos orar, como fazê-lo? Esta semana gostaria de modo muito objetivo levá-lo a pensar um pouco nestes aspectos habituais de nossa vida cristã.
I – POR QUE ORAR?
a)Porque Deus é santo, soberano e amoroso, portanto deve ser adorado e glorificado por isto (At 11.33 a 36; 1 Jo 4.10).
Douglas F. Kelly, em sua obra “Se Deus já sabe, por que orar?” (1996); estabelece primeiramente que Deus é uma pessoa, e como tal se relaciona com outras pessoas. Deixa claro porém que é uma pessoa infinita, logo distinta de nós, homens, portanto Ele é alguém que não posso explicar em toda sua profundidade (1996 p.26 a 28). O valor maior desta relação é a glorificação de Deus - e consequentemente a dependência do homem (1996, p.35).
Declara ainda que Deus é soberano. “A palavra soberano é empregada no contexto de governo, e designa aquele que exerce autoridade suprema”, (Kelly, 1196, p.59) e cita que o apóstolo Paulo, descreve Deus como aquele “que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” ( Ef 1.11).
b)Para sermos canal da providência divina;
O Dr B. M. Palmer, diz ( por Kelly): “O princípio escriturístico não é que os favores sejam - por nossa importunação – arrancados da relutância do Ser Divino, mas estes favores antedatam a oração, nas determinações de sua vontade soberana e graciosa; e o verdadeiro espírito de oração, que Deus também comunica, é o sinal da garantia da dádiva a ser recebida. A oração então não é a causa que busca sua própria eficiência, porém, é meramente a condição antecedente sobre a qual o benefício está pendente. O propósito para conceder é, da parte de Jeová, soberano e livre; é o movimento espontâneo de sua própria vontade graciosa e amorosa. Contudo, no exercício da mesma soberania e bondade, ele interpõe a oração da criatura, como o canal através do qual seu favor virá”. ( Palmer in Kelly, 1996, p.75)
Assim a oração está nos planos de Deus como meio de sua providência e para cumprimento de seus propósitos.
c)Para o exercício de nossa fé e submissão (I Jo 5.14 e 15).
O Senhor Deus é onisciente, logo nada do que dissermos a ele será uma surpresa, mas tudo que colocarmos diante dele me oração será um declaração de nossa dependência. Que desejamos submeter nossa vida à Sua autoridade. O que consequentemente irá enriquecer nosso relacionamento com Deus. E não só isso, pela submissão a sua direção e vontade irá nos colocar numa maior possibilidade de retidão de atitude (Mt 26.41).
II – COMO ORAR?
John Bunyan, autor de o peregrino disse: “quando oramos é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem coração”. Como vemos em Pv 15.8: “o sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é Seu contentamento”.
O que significa isso? Significa que não há uma fórmula ou modo padrão mas sim atitudes que Deus espera em nossa comunicação e relacionamento com Ele. Se pudermos resumir, podemos caracterizar estas atitudes como:
1. INTELECTUAL : através de devocionais e/ou pela leitura da palavra e reflexão, pois estes podem nos levar a um maior conhecimento dos atributos da pessoa de Deus, nos dando, portanto uma maior consciência de Sua santidade e graça e de nossa condição humana. Um maior sentimento de gratidão pelo entendimento das bênçãos dispensadas por Deus. . .
2. AMBIENTAL : Buscando condições pessoais e materiais que favoreçam a oração, a saber: um local sossegado; uma posição adequada; uma hora específica.
3. ESPIRITUAL, através da Adoração; Agradecimento; Súplica; Confissão ( Fp 4. 6 e 7; Sl 51.16,17 e 1 Jo 1.9).
Diz ainda Kelly que “o Catecismo Maior de Westminster lembrar-nos de que, quando oramos pelo mundo, a intervenção de Deus nos negócios gerais dos homens estará sempre condicionada pelos seus planos em relação a igreja” e mais, “nossas orações são parte da realização daqueles propósitos”(Kelly, 1996, p.65). Ou seja, Deus tem um plano, já está tudo estabelecido, mas Deus em sua sabedoria decretou mover o homem a orar, condicionando o resultado de Seus propósitos e Sua providência à atitude, secundária ou instrumental, de oração do homem. Deus planejou usar nossas orações para sua glória e providência, e para nossa submissão e dependência, estabelecendo assim um relacionamento correto entre Senhor e servo.
Ao orarmos cremos que Deus tudo nos providencia e que Ele está no controle de todas as coisas. Oramos crendo Nele, em nome de nosso intercessor Cristo, e com o auxílio de nosso consolador, o Espírito Santo. Declarando nossa adoração à Deus e sua soberania. E assim geramos em nós o amadurecimento de nossa fé e dependência e aumentamos nossa comunhão com Ele.
Conclui-se então Deus, infinito e soberano, tem um plano para toda história e se relaciona com o homem na consecução de Seus fins, pois o homem faz parte deste plano.
Como disse A. Murray , em o Cristão e a oração, : “ Satanás ri de nosso labor, zomba de nossa sabedoria, mas treme quando vê de joelhos ora o mais fraco Cristão”. (Atos 4.23 a 31)
Deus o abençoe e lute para nunca abandonar suas horas de meditação e oração.

UM INSTRUMENTO DE CONSOLO

   


 
Primeiro, o Senhor Jesus nos ensina a compartilhar a dor. Ao saber da morte de Lázaro Jesus diz aos discípulos "vamos ter com eles". E indo ao encontro de Marta e Maria Jesus as ouviu e consolou - "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra viverá". Jesus não corrigiu, não mandou que fossem fortes, mas as ouviu e buscou consolar. Não pregou um sermão, entregou um folheto ou deu um lição de "vida" (ou moral), mas respeitando a dor do luto, da perda. Charles Swindoll conta que uma pessoa enlutada teve duas visitas. Uma falou bastante e buscou levar a pessoa a entender que a "vida continua". A outra, uma criança, sentou no colo do enlutado, sem dizer uma palavra chorou junto com ela. Após estas visitas o enlutado declarou sobre a primeira "queria que fosse embora e não voltasse mais",quanto a outra disse: "não queria que ela fosse embora jamais".
Segundo, Jesus nos ensina que ao compartilhar, devemos sentir a dor do outro. O texto diz que "Vendo-a chorar assim como os judeus... e comoveu-se... Jesus chorou" (v.33, 35).A sociedade atribulada e acelerada que vivemos tem banalizado a dor. Nos ocupamos com tantas coisas que não temos tempo para sentir a dor do outro ou entender a dimensão de suas perdas. E neste caso falo não só da perda pela morte, mas dos diversos tipos de perdas que machucam nossas vidas, como a separação conjugal, a perda da saúde, do emprego, da esperança etc. Diante da dor Jesus, o Senhor Deus, comoveu-se. Pois, compartilhar é mais que falar ou fazer, mas é sentir a dor do outro, por isso Jesus chorou com Marta e Maria.
Em terceiro lugar Jesus nos ensina que Deus não está alheio a dor, e que nele há esperança para nossa dor. Que a sociedade, o Estado e até a Igreja podem falhar, mas Deus está atento a nossa dor, e nos deixa a esperança que se crermos veremos a Sua manifestação de amor e glória. Nos ensina, portanto, que devemos também atentar para a dor do outro, e que os momentos de perda são uma grande oportunidade para dispensarmos nosso amor cristão. E que com nossa presença, audição, abraço ou oração podemos ser um grande instrumento de consolo para os que estão na dor. Por isso, como Jesus, não deixe a modernidade banalizar seus sentimentos comova-se e chore com a dor dos que sofrem com o rompimento da presença de um ente querido. Como cristãos, como discípulos de Jesus, devemos compartilhar a dor dos que sofrem. Devemos ser um instrumento de consolo chorando com os que choram, e um instrumento de esperança proclamando a mensagem de salvação e ressurreição em Cristo.
E se você está em profunda dor e nada pode consola-lo, saiba Deus sabe o que a dor perder um filho. Por isso busque consolo nele, pois a própria Palavra de Deus diz que Cristo veio para consolar os que choram (Isaias 61). 
Que o Espirito de Deus, o Consolador, visite não só a mãe Ana Carolina mas também todos que tem chorado a dor da perda da pessoas amada.