Jesus Te Ama

Spider

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O CRENTE MODIFICADO

   

  Certo devoto, em se retirando do templo, sempre encontrava pequena turma de pedintes e sofredores, com os quais distribuía os níqueis que lhe sobravam na bolsa.Em seguida, exortava-os à confiança no porvir, quando as administrações terrestres aprendessem a efetuar a justa repartição das riquezas. Contassem todos com o Senhor, rico de bondade para todos os dilacerados da sorte, e que lhes enviaria benfeitores leias para o suprimento de pão e bem estar no momento oportuno.
À noite, de mãos postas, elevava-se espiritualmente ao Céu e figurava-se, à frente do Cordeiro Divino...
Ajoelhava-se e pedia reverente:
- Senhor, teus pobrezinhos padecem frio e fome... Auxilia-me para que possa, por minha vez, ampara-los em teu nome. Para isso, ´p Providência dos deserdados, digna-te conceder-me a mordomia nos bens materiais! É imprescindível que os celeiros de tua compaixão permaneçam sob a guarda de colaboradores eficientes e fiéis!...
-o-
E o Salvador ouvia-o, complacente, sem prometer modificação de programa.
O aprendiz da fé retomava a luta habitual, sempre interessado na crítica fraterna.
De quando a quando, visitava instituições de benemerência e reparando a onda crescente dos necessitados ao redor dos trabalhos socorristas, inquiria santamente indignado:
- Onde se ocultam os ricaços sem deveres?
E, sem qualquer escrúpulo, justificava a indisciplina reinando na Terra.
Fazia carga asfixiante de palavras contra os favorecidos da fortuna e, não obstante cristão, declarava compreender o desespero dos pobres, quando se convertiam em revolucionários demolidores.
-o-
- Impossível em equilíbrio social – asseverava, ríspido – quando os endinheirados alardeiam conforto excessivo ao pé dos indigentes.
Chegada à noite, tornava a rogativa, semiliberto do corpo físico e, sentindo-se diante do Mestre, voltava a solicitar:
-  Senhor, tenho encontrado dezenas de enfermos esfomeados plenamente esquecidos... Sofrem e choram, esmolando debalde na via pública... Os missionários da proteção coletiva, a quem emprestaste a autoridade e o ouro, esquecera-te as bênçãos e cristalizam-se no egoísmo feroz. Dá-me recursos! Tenho necessidade de espalhar os teus benefícios!
-o-
O Salvador registrou a prece, sem alterar-lhe o roteiro.
E semelhantes cenas passaram à categoria de hábito inveterado. O devoto, em esforço verbal diário, defendia os órfãos, os doentes, as viúvas, os desempregados, os aflitos e os tristes, apaixonadamente.
-o-
Nas rodas de companheiros, depois dos ofícios religiosos, pregava o advento do mundo novo em que os ricos da Terra seriam menos tirânicos e os pobrezinhos menos desditosos. Avançava, para isso, em teorias sociais de conseqüências imprevisíveis...
-o-
Em certa ocasião, depois de grande calamidade pública, saiu a esmolar em favor das vítimas infelizes. A seca trouxera à cidade lamentáveis farrapos humanos. Inexprimíveis padecimentos desfiguravam centenas de rostos. Os infortunados pediam trabalho, mas, antes de tudo, requeriam remédio e alimentação.
-o-
Tantas aflições presenciou o devoto, no círculo dos flagelados, e tanta indiferença surpreendeu na esfera das pessoas felizes que, à noite, em preces mais comovedoras e mais ardentes, subiu, em lágrimas, ao Trono do Cordeiro e suplicou:
- Senhor, os teus tutelados na Terra perecem a mingua de amor... Os afortunados escarnecem dos miseráveis, a opulência pisa os desvalidos. Dá-me acesso à riqueza fácil. Tenho necessidade de recursos urgentes para atender, no mundo, em nome de tua caridade infinita...
-o-
O Mestre, tocado mo íntimo, através de tão reiteradas rogativas, alterou os desígnios e recomendou que o pedinte fosse conduzido, sem demora, ao manancial da prosperidade terrestre. E a ordem desceu de anjo a anjo e de servo a servo, assim quanto ocorre num exército humano em que a determinação do general supremo desce de oficial a oficial e de soldado a soldado.
-o-
Em breve, o devoto era invariavelmente seguido por um mensageiro espiritual incumbido de soerguer-lhe o padrão econômico.
Atendendo aos imperativos da tarefa que lhe fora cometida, o emissário começou por observar-lhe as atividades comuns, identificando-lhe a posição de comerciante ativo e, examinado o melhor processo de conferir-lhe a doação celestial, passou a insuflar-lhe idéias favoráveis, utilizando recursos indiretos...
-o-
Em algumas semanas, o crente sentiu-se compelido a realizar enormes aquisições de cereais, estimulado por inexplicável entusiasmos e, em sessenta dias, à face das exigências de exportação, o estoque gigantesco rendeu-se o lucro líquido de oitocentos mil cruzeiros.
-o-
O auxiliar invisível, contudo, anotou-lhe profunda modificação íntima. O homem que possuía oitenta por cento de vocação para o desinteresse com Jesus e vinte por cento de comercialismo por necessidade fatal da experiência humana revelava estranha diferença. A mente dele, de inopino, acusou noventa e nove por cento de pensamentos alusivos à oferta e procura, compra e venda, restando apenas um por cento para o idealismo evangélico.
-o-
O cooperador espiritual, sem acesso agora ao coração dele, buscou um companheiro d fé e inspirou-lhe a formular apelo ardente à execução da promessa ao Senhor, mas o crente, quase irreconhecível, respondeu, sem rebouços:
- Sim, efetivamente, em dois meses, ganhei oitocentos contos, todavia, é imperioso reconhecer que isto é uma insignificância para a nossa época. Além disso, a caridade pode esperar... O verdadeiro bem não é serviço que se faça afogadilho...
Fixou a máscara grave do homem de negócios excessivamente preocupado e concluiu:
-  Não posso esquecer igualmente que, acima de tudo, tenho a família e o futuro não é brincadeira...
Foi então que o mensageiro, fundamente desapontado, voltou ao domicílio que lhe era próprio e a nova notícia, de servo a servo e de anjo a anjo, subiu para o Senhor.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dez maneiras de ensinar a criança a orar

 

“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo como passar dos anos não se desviará deles.” (Provérbios 22:6 – Bíblia Sagrada NVI)
1- Ser uma pessoa de oração! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.
2 – Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.
3- Fazer da oração uma prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária
4- Tornar a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Sê meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento”.
5- Praticar a oração de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o José a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.
6- Usar orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.
7- Incorporar atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de“Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.
8- A cada momento dirigir a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós”!
9- Convidar as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.
10- Celebrar a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele